domingo, 30 de março de 2008

Nossa Carta de Vinhos!!!

Caros Enoamigos,

Como já sabem a nossa Importadora e Italo-Brasileira e trabalha única e exclusivamente com vinhos provenientes da Itália, mais precisamente das Regiões do Piemonte e da Toscana. Regiões estas mais importantes na Itália onde se produzem os vinhos Italianos mais famosos e consumidos em todo o mundo. Quem nunca ouviu falar de Barolo, Moscato d'Asti, Chianti Classico e o tão famoso e aclamado Brunello di Montalcino. Pois é, eles são respectivamente produzidos no Piemonte e na Toscana.

Nas regiões do Piemonte e Toscana temos os Vinhos denominados D.O.C. ( Denominação de Origem Controlada) e D.O.C.G.( Denominação de Origem Controlada e Garantida).

Em todo o Piemonte os vinhos denominados D.O.C.G. são:

1-Barolo- Reconhecido como D.O.C.G. em 1 luglio 1980;

Envelhecimento: o vinho deve ser colocado por um período de envelhecimento de pelo menos 3 anos e conservado pelo menos 2 anos deste período em tonel de carvalho ou castanho. O período de envelhecimento decorre do 01 de Janeiro sucessivo a safra de produção da uva. Colocado a um período de envelhecimento não inferior a cinco anos pode ser considerado "riserva”.

2-Barbaresco- Reconhecido como D.O.C.G. em 3 ottobre 1980;

3-Brachetto d'Acqui- Reconhecido como D.O.C.G. em 24 aprile 1996;

4-Moscato d'Asti, Asti ou Asti Spumante-Reconhecido como D.O.C.G. em 29 novembre 1993;

5-Dolcetto di Dogliani-Reconhecido como D.O.C.G. em 6 luglio 2005;
Envelhecimento mínimo por lei: 12 meses a partir de 15 outubro do ano da colheita da uva;

6-Gattinara-Reconhecido como D.O.C.G.em 20 ottobre 1990;
Envelhecimento: não inferior a 3 anos dos quais pelo menos um ano do mesmo período em tonel de madeira. Para a tipologìa "Riserva", o período de envelhecimento não deve ser inferior ha 4 anos dos quais 2 anos em tonel de madeira. O período de envelhecimento decorre do 1° dezembro do ano de produção da uva.


7- Gavi ou Cortese di Gavi- Reconhecido como D.O.C.G. em 29 de Julho 1998;

8-Ghemme- Reconhecido como D.O.C.G. em 29 luglio 1998;

9-Roero Arneis-Reconhecido como D.O.C.G. em 7 dicembre 2004;

E temos também 45 vinhos denominados D.O.C., entre eles podemos citar:
Dolcetto d'Alba, Barbera d'Alba, Nebbiolo d'Alba, Langhe Chardonnay, entre outros, sendo esses os mais conhecidos.

Segue abaixo o mapa do Piemonte:



Em toda a Toscana os vinhos denominados D.O.C.G. são:

1-Brunello di Montalcino- Reconhecido com D.O.C.G. em 1/7/1980
Envelhecimento em madeira por lei: 2 anos em carvalho. Afinamento em garrafa por lei : 4 meses (6 meses para o tipo Riserva)

2-Carmignano-Reconhecido com D.O.C.G. em 20/10/90

3-Chianti Classico- Reconhecido com D.O.C.G. em 09/08/67
Envelhecimento: de pelo menos 2 anos (a decorrer do 1° de Janeiro sucessivo ao ano da colheita) e um sucessivo afinamento em garrafa de pelo menos 3 meses.

4-Chianti- Reconhecido com D.O.C.G. em 09/08/67
Envelhecimento: de pelo menos 2 anos (a decorrer do 1° de Janeiro sucessivo ao ano da colheita), dos quais 3 meses de afinamento em garrafa.

5-Vernaccia di San Gimignano- Reconhecido com D.O.C.G. em 03/03/66
Envelhecimento: não inferior a 14 meses, segundo método tradicional, mais um afinamento em garrafa de 4 meses, pode ser considerado "riserva".

6-Vino Nobile di Montepulciano- Reconhecido com D.O.C.G. em 14/06/89
Envelhecimento obrigatório: dois anos (a decorrer do 1° de Janeiro do ano sucessivo a aquele da colheita). Com um envelhecimento de pelo menos 3 anos, dos quais seis meses de afinamento em garrafa.

E temos também 35 vinhos denominados D.O.C., entre eles podemos citar:
Rosso di Montalcino, Sant'antimo, Vin Santo del Chianti entre outros.

Na Toscana temos também os Vinhos denominados I.G.T. (Indicação Geográfica Típica) que 85% da uva deve ser proveniente da área geográfica determinada.

Uma mensão especial é dada enfim a grande família dos chamados "Supertoscanos", vinhos robustos e complexos onde prevalecem as uvas “internacionais” - em particular Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Nero e Syrah -na qual se unem na maioria das vezes a uva local que é a Sangiovese. Os vinhos Supertoscanos pertencem geralmente a categoria IGT , uma classificação na qual é possivel encontrar vinhos de grande interesse, não somente na Toscana.

Segue abaixo o mapa da Toscana:



Nossa carta de vinhos inclue os principais vinhos da Toscana e do Piemonte. Para receber o nosso catálogo online, entrem em contato conosco.

Espero que tenham apreciado esse tópico e até a próxima.

Enoabraços,
Simone Ferreira
LCB

sábado, 29 de março de 2008

Enfrentando uma Degustação!!!

Caros Enoamigos,

É sempre muito bom e interessante participar de eventos, degustações e encontros onde o vinho é o nosso convidado especial. Mais devemos tomar alguns cuidados na hora de encarar este encontro. Precisamos dar a nossa total atenção à ele e deixar alguns hábitos diários de lado.

Segue abaixo alguns sugerimentos para enfrentar uma degustação em condições apropriadas:

1-Evitar de ingerir, horas anteriores a degustação alimentos de sabores muito intensos;

2-Não fumar antes e durante e degustação;

3-Não utilizar cremes, desodorantes ou perfumes muito intensos;

4-Evitar de lavar as mãos com sabonetes perfumados;

Seguindo todos esses pequenos cuidados, podemos nos deixar levar por este encantador mundo de sabores, aromas e cores!!!

Boa degustação e enoabraços.

Simone Ferreira

LCB

quinta-feira, 27 de março de 2008

A combinação Comida-Vinho!!!

Caros Enoamigos,

Vamos falar hoje um pouco sobre a grande aventura de harmonizar vinhos à um prato. Nós como Enófilos, já fizemos as nossas "combinações" às vezes boas, interessantes, exóticas talvez até desagradáveis matando completamente o aroma do vinho. Mais o importante é tentar, quem sabe podemos até chegar a uma descoberta diferente e incrível!!!

Mais falando agora como verdadeiros conhecedores, a nossa meta seria aquela de elaborar uma “justa” combinação enogastronômica, ou seja harmonizar um justo de um alimento a aquele justo de um vinho em modo de obter uma valorização recíproca.

“…o sabor de um alimento quase sempre descobre a qualidade de um vinho e o exalta; e por sua vez a qualidade de um vinho completa o prazer de um alimento e o espiritualiza…” (L. Veronelli-1974).

Existem várias técnicas, estudos e condições que podem valorizar um prato a um determinado vinho. Segue abaixo uma listinha básica com os mais variados tipos de pratos e vinhos. Aproveite vá para a cozinha vista-se de Chef, prepare os pratos, chame os amigos, abra um vinho e bom apetite!!!


Vinhos Tintos de Longo Afinamento:
Carne vermelha em úmido
Selvagens em ensopados ou de panela
Queijos extra envelhecidos

Vinhos Tintos Estruturados:
Assados e grelhados mistos
Cozidos mistos
Selvagens de pena em panela
Queijos de bom envelhecimento

Vinhos Tintos Ligeiros:
Assados de breve cozimento
Carpaccio
Salada de carne crua
Carne de frango ou coelho
Risotto perfumado (fungo, tartufo)
Pasta com molho de sabores fortes
Peixes sapidos em úmido (anguilha, bacalhau)

Vinhos Rosados:
Antipastos mistos de salame
Carne branca
Peixes em úmido
Queijos

Vinhos Brancos Envelhecidos e de Barrique:
Carne branca
Salada de carne vermelha
Roast beef inglês
Peixe em úmido

Vinho Branco Seco:
Antipasto de salame nobre
Antipasto de peixe
Sopas ligeiras
Risotos delicados
Crustáceos
Moluscos
Peixes cozidos com molhos delicados
Verduras
Queijos pastosos

Vinhos Espumantes:
Antipastos de Charcutaria
Salame
Frutos do mar gratinado
Verduras gratinadas
Frituras de todas as naturezas

Vinhos Brancos Aromáticos:
Preparações com defumados (salmão, speck etc)
Pratos com especiarias (por exemplo linguado ao curry)
Risotos com crustáceos
Peixes com ervas aromáticas

Vinhos Amáveis:
Empada de fígado
Queijos com ervas
Torta de frutas
Doces em geral

Vinhos Licorosos, Doces e Passitos:
Doces em geral
Torta à base de creme
Doces com amêndoas
Queijos fermentados

Bom apetite à todos e até a próxima!!!

Enoabraços,

Simone Ferreira

LCB



quarta-feira, 26 de março de 2008

Como abrir uma garrafa de vinho!!!

Caros Enoamigos,

O mundo do vinho é complexo e cheio de regras. A cada dia, a cada leitura, a cada conversa aprendemos mais sobre ele: como, onde e porque???

Hoje vamos falar um pouco de como abrir uma garrafa, pois é, até pra isso precisamos seguir algumas regrinhas básicas para não fazer feio diante os nossos amigos.

Nada de sacudir a garrafa e fazer aquele grande estouro, encher a taça até molhar as mãos, nossa por favor vamos ler as regras e segui-las, senão estaremos entrando em guerra com o Deus Bacco!!!

Seguem abaixo as dicas importantes e primordiais para este grande evento:

Coisas que nunca se devem fazer ao abrir uma garrafa de vinho ou espumantes:

1-Jogar a cápsula/ gaiola e a rolha no balde térmico;


2-Fazer sair espuma da taça quando se serve vinho espumante;


3-Fazer o “estouro” quando se abre um vinho frizzanti;


4-Servir o vinho a temperatura não adequada;


5-Colocar a garrafa vazia de cabeça pra baixo no balde térmico;


6-Não enxugar a garrafa depois de haver tirada do balde térmico;


7-Encher demais a taça;


8-Sacudir a garrafa antes de abrir;

Enoabraços e até a próxima,

Simone Ferreira

LCB


terça-feira, 25 de março de 2008

Vinhos a Mesa!!!

Caros Enoamigos,
Existem vários rituais em relação ao vinho, inclusive para servi-los em jantares importantes ou ate mesmo na nossa casa entre amigos. Existem algumas regrinhas que devemos seguir para que a nossa degustação seja plena, prazerosa e adequada.

Seguem abaixo as regras basicas da sequência dos vinhos à mesa:

Nenhum grande vinho licoroso deve ser servido com carne vermelha ou selvagem;

Nenhum grande vinho tinto pode ser servido com peixe, crustáceos e moluscos;

Os vinhos brancos devem ser servidos antes dos tintos;

Os vinhos ligeiros devem ser servidos antes dos robustos;

Os vinhos frescos vão servidos antes daqueles em temperatura ambiente;

Os vinhos devem ser sempre servidos segundo a gradação alcoólica crescente;

Combinar cada prato a um próprio vinho;

Servir os vinhos nas suas melhores estações;

Separar cada vinho com um gole de água;

Em uma refeição jamais servir um único grande vinho;

Com essas regrinhas basicas, podemos degustar os nossos vinhos de maneira adequada. Assim podemos apreciar o melhor de cada vinho servido segundo a sua tipologia e gradacao alcoolica.

Enoabraços a todos,

Simone Ferreira

LCB

segunda-feira, 24 de março de 2008

Como Conservar os Vinhos!!!

Caros Enoamigos,
Continuamos com a nossa: Arte de Degustar!!!
Hoje vamos falar um pouco sobre a conservação dos vinhos, fator este muito importante para termos uma degustação prazerosa e sem surpresas desagradáveis!!!
Seguem algumas dicas importantes onde e como conservar seu vinho em casa:
*Colocar os vinhos em um lugar escuro, sem iluminação direta.

*Os vinhos devem ficar deitados, num ambiente de temperatura fresca.

* Não pode ter muita umidade, para não danificar o rótulo.

*Não colocá-los em lugar quente.

*Não colocar os vinhos em lugar que tenha trepidações, como embaixo da escada ou próximo de caixas de som.

Muitas vezes um bom e velho armário pode servir para a guarda dos vinhos.
Muitos reclamam da qualidade do produto servido(alegam que o vinho está estragado), porém esta causa pode estar ligada à conservação do vinho.

Tanto o vinho branco como o tinto, devem ser guardados na adega para melhor conservação, porém os vinhos brancos, no momento de servir, devem estar gelados. A adega não gela o vinho, ela apenas o mantém conservado.

O cuidado com a conservação dos vinhos vai muito além do serviço, rótulo, produto e da adega, depende também das pessoas.
Então, quando forem guardar seus vinhos tenham muito cuidado e atenção. Eles devem ser tratados com muito carinho e respeito. São matérias vivas e que qualquer descuido pode fazer com que sua vida dentro da garrafa seja comprometida, tornando-se assim um vinho impróprio para consumo e para a apreciação.
Enoabraços e até a próxima,
Simone Ferreira
LCB

domingo, 23 de março de 2008

Os acessórios para o Serviço do Vinho!!!

Caros Enoamigos,
Continuamos a nossa: Arte de Degustar!!!
Hoje vamos falar um pouco sobre os acessórios que usamos para tornar o serviço do vinho mais prático, confortavel e também com o aspecto visual interessante e bonito.
O serviço de uma garrafa de vinho pode requerer também o uso específico de alguns acessórios, seja para a abertura, seja para o serviço. Reportamos a seguir alguns acessórios para vinhos mais comuns.

Saca rolhas com Alavanca
Este tipo de saca rolhas, na sua simplicidade, representa um instrumento de abertura da garrafa muito eficaz. O saca rolhas e composto de um corpo ou alça, que consente a empunhadura , na qual são fixados todas as suas partes movéis que são: a lâmina, o espiral e a alavanca. Cada elemento do saca rolhas assume uma importância fundamental que contribui para a perfeita abertura de uma garrafa.


Termômetro Para Vinho
Vem colocado na taça e consente de revelar em poucos segundos a temperatura do vinho.


Balde Térmico
Consente de manter mais ao longo a temperatura de serviço de um vinho.


“Caraffa” ou Decanter
Consente uma rápida oxigenação do vinho e e útil para separar o vinho dos seus sedimentos. Antes de iniciar a transferência para o decanter será necessário proceder com seu “avvinamento” ou seja uma pequena quantidade de vinho que será depois eliminada. Se tem então o decanter em uma mão e em posição inclinada enquanto com a outra se terá a garrafa e se fará de maneira que o gargalo esteja sobre uma vela assim podemos verificar a limpidez do vinho. Tenha atenção em ter a vela a uma distância suficiente para evitar um danoso aquecimento do gargalo da garrafa. Continua porém a colocar o vinho no decanter, sempre e de maneira lenta, fazendo escorrer ao longo das paredes do gargalo até que se comece a notar acentos de turvidez: este è o momento em que se interrompe o transferimento.

Enoabracos e ate a proxima!!!
Simone Ferreira
LCB

As taças para o serviço do vinho!!!

Caros Enoamigos,

Continuamos com a nossa: Arte de Degustar!!!

A apreciação das características de um vinho pode ser exaltado, ou penalizado, conforme a escolha da taça no qual vem servido. A valorização do vinho se expressa nas formas, nos volumes e nas geometrias perfeitas desses insubstituíveis companheiros de cristal.

Vinhos Brancos Jovens e Frescos

A característica principal desta taça e a forma da sua abertura que tende a alargar-se respeito ao corpo. Quando o vinho vem introduzido na boca, esta particular forma dirige o líquido principalmente na ponta da língua, mais sensível ao sabor doce, e portanto ao lado da língua mais sensível a acidez. Esta taça é adequada para os vinhos jovens e frescos que tem ainda um certo resíduo de açúcar que deve ser valorizado. A forma da taça consente ainda de concentrar o perfume verso ao nariz e favorável a percepção dos aromas delicados e frutados dos vinhos jovens.

Vinho Branco Encorpado e Maduro

O corpo mais largo com abertura maior, consente uma maior percepção dos aromas complexos dos vinhos brancos maduros. Os vinhos brancos maduros e estruturados serão valorizados na boca graças a abertura direta que direciona o vinho na parte lateral e posterior da língua, para depois acrescentar enfim na ponta e avaliar portanto em modo complexivo a sua amabilidade.

Vinhos Rosados Jovens e Frescos

Neste tipo de taça valem as mesmas considerações feitas para a taça dos vinhos brancos jovens; a abertura alargada consente de direcionar o vinho na ponta da língua, mais sensível ao sabor doce, de modo a deixar o vinho mais equilibrado. Outra característica desta taça e o corpo largo que consente uma adequada oxigenação do vinho e portanto um correto desenvolvimento dos aromas.

Vinhos Rosados Encorpados e Maduros

Para esta taça valem as mesmas considerações feitas para os vinhos brancos encorpados e maduros. A forma mais larga do corpo favorece uma adequada oxigenação do vinho e do desenvolvimento dos aromas.

Vinhos Tintos Jovens

Esta taça e essencialmente igual aquela utilizada para os vinhos brancos encorpados e maduros, de fato se pode utilizar tranquilamente a mesma taça. Este tipo de vinho, com taninos, quando presentes, mais agressivos, deve estimular principalmente a parte interna da boca e evitar, pelo menos na fase inicial de introdução na cavidade oral, o contato com a gengiva que causa a adstringência onde daria logo uma sensação tatile pouco agradável. O corpo da taça deverá ser ainda largo em modo de consentir uma adequada oxigenação e desenvolvimento dos aromas.

Vinhos Tintos Encorpados e Maduros

As considerações feitas para a taça precedente são válidas também para esta. As diferenças estão na altura e largura da taça, neste caso maior, com a abertura mais estreita que favorece a concentração dos aromas complexos, fruto da maduração do vinho seja na garrafa, seja no tonel, exaltando a percepção ao nariz.

Vinho Tinto e Muito Maduro
A característica desta taça e dada a sua grande dimensão, com corpo muito amplo para consentir a justa oxigenação dos vinhos tintos longamente afinados em garrafa e com taninos que já tenham assumido uma característica mais macia. A forma ampla desta taça consente ainda de evitar, quando possível, a decantação do vinho enquanto, dada a sua amplitude, consente uma adequada oxigenação do vinho, desenvolvendo aromas complexos e terciários, que estarão bem concentrados na sua abertura mais estreita. A abertura è ainda alta e direta em modo da direcionar o vinho inicialmente na parte posterior da boca, exatamente pela mesma razão de outras taças para vinhos tintos. Dadas as suas características, esta taça e para utilizar com vinhos produzidos com uvas mais vigorosas como a Sangiovese ou a Cabernet Sauvignon.

Vinho Tinto Corposo e Muito Maduro

Esta taça constitui uma variante da precedente, e a diferença esta na sua abertura que tende a abrir-se. Esta característica direciona o vinho verso a ponta da língua, mais sensível ao sabor doce, e è útil para todos os vinhos que com o tempo exaltam o seu componente ácido, como por exemplo o Pinot Nero e o Nebbiolo.

Vinho Doce e Passito

Se trata de uma taça de pequena dimensão com corpo amplo e abertura estreita em modo a favorecer seja o desenvolvimento dos aromas, seja a sua concentração no nariz. A dimensão reduzida sugere o serviço de uma quantidade menor, como e em geral habitual para este vinho. A abertura direta consente ao vinho de estar direto na parte posterior da cavidade oral em modo a não exaltar excessivamente a sua característica doce tanto que o faz parecer "stucchevole".

Vinho Licoroso

A diferença da taça precedente, a altura do corpo è maior e a abertura è mais acentuada, porém o tamanho desta taça e ainda pequena. A maior altura consente um maior desenvolvimento de aromas complexos e intensos dos vinhos licorosos, como por exemplo o Marsala, o Sherry (Jerez), o Porto e o Madeira. A abertura acentuada o faz particularmente adequado para os vinhos licorosos secos enquanto o líquido vira inicialmente introduzido verso a ponta da língua, mais sensível ao sabor doce, em modo a contribuir de uma maneira maior ao seu equilíbrio.

Espumante Metodo "Charmat"

Esta taça, dita “mezza-flûte”, tem um corpo estreito e longo em modo a favorecer o desenvolvimento do perlage nos vinhos espumantes. O seu comprimento menor respeito a “flûte”, a faz adequada para os vinhos espumantes secos produzidos com o método Charmat o Martinotti, em geral caracterizado por um perlage menos refinado e com bolinhas maiores. O diâmetro muito estreito favorece um desenvolvimento lento e contínuo da anidride carbonica consentindo, ainda, uma boa concentração dos perfumes delicados verso o nariz.

Espumante Metodo Classico

Esta taça, dita “flûte”, tem um corpo estreito e comprido em modo a favorecer e apreciar o desenvolvimento refinado do perlage típico desses espumantes produzidos com o método classico. O seu diâmetro estreito favorece ainda a percepção dos aromas delicados e frescos, portanto este tipo de taça e adequado para os espumantes método classico jovem e não millesimati.

Espumante Metodo Classico Maduro e Millesimati

Se trata de uma “flute” com a barriga mais larga e abertura estreita, características que consentem a oxigenação do vinho e portanto o justo desenvolvimento dos aromas complexos e terciários dos espumantes método classico millesimati e maduro, sem comprometer por este desenvolvimento e apreciação do perlage.

Spumanti Aromatici Dolci

Esta taça, chamada simplesmente “coppa”, è particularmente indicada para os espumantes aromáticos e doces, como por exemplo o Asti spumante. Dada a notável carga aromática deste vinho, è mais oportuno servi-lo em cálices com abertura muito larga, mais que na “flûte”, em modo de amenizar a aromaticidade primária da uva e deixar espaço também para outros aromas. Este espumante, geralmente produzido com método Charmat, não possuem particular qualidade de refinamento no perlage, portanto e um fator que pode ser omitido. A abertura da taça, que tende ligeiramente a diminuir, consentirá ao vinho de estar direto na ponta da língua e valorizar a doçura do mesmo.

Calice para degustação ISO

Esta taça é utilizada para a valutação organoléptica dos vinhos e graças ao seu formato e a sua relação geometrica de volume e superfície, é uma taça capaz de exaltar o melhor e o pior de cada vinho.

Espero que tenham apreciado esses pequenos detalhes que fazem da arte de degustar um vinho, um momento especial e muito prazeroso. E um ritual que a cada dia nos ensina a amar e apreciar este produto tão maravilhoso que é: o Vinho.

Enoabraços e até a próxima,

Simone Ferreira

LCB

sexta-feira, 21 de março de 2008

As garrafas

Caros Enoamigos,

Continuamos com a nossa: Arte de degustar!!!

As garrafas são as embalagens em vidro na qual é colocado o vinho destinado ao consumidor final. A utilização do vidro no lugar do barro, das garrafas de madeira, dos contenedores metálicos entre outros, determinaram um crescimento qualitativo do vinho. No entanto a extrema modelação do vidro, sobretudo para oferecer uma garantia, também visual, de capacidade em cada zona vitivinicola são feitas formas que permaceram até hoje praticamente invariadas e em muitos casos foram transformadas em standard internacionais. De zona em zona a capacidade da garrafa standard, sigilada com rolha de cortiça, variava no passado de 700 cl. a 720, 750, 760, 780. Da qualquer ano foi imposta uma uniformização a capacidade de 750 cl. Aos quais são adequados a quase todos os paises produtores de vinho, fazendo excessão para poucos paises do Leste Europeu.


A ALBEISA, utilizada para os vinhos tintos da zona de Alba, em Piemonte;



A PULCIANELLA , utilizada no passado para o Orvieto è hoje difusamente empregada para o Armagnac e de alguns grandes produtores portugueses de rosé e vinho verde


O FIASCO, embalagem de vidro fino, de forma esférica, revestida de palha transadas de maneira tal que permite de estar de maneira autónoma em posição vertical. Utilizado principalmente para o Chianti e os vinhos toscanos em geral, foi por longo tempo o símbolo do vinho italiano no mundo. Atualmente é em fase de abandono quase total por razões de caráter econômico e técnico (o fiasco por causa da sua forma e de difícil armazenamento, embalagem e transporte).



A RENANA, proveniente da area vitivinicola do Reno, na Alemanha, tem uma forma cilíndrica-cônica muito comprida e sempre foi utilizada para conservação dos vinhos brancos.


A CHAMPAGNOTTA, nascida na Champagne, e imposta em todo o mundo como a forma ideal para a comercialização dos vinhos espumantes.
A BORGOGNOTTA, originada na Borgogna é caracterizada de uma forma cilíndrica-cônica é era utilizada indiferentemente para vinhos brancos e tintos.

A BORDOLESE nascida na Região de Bordeaux é utilizada principalmente para os vinhos tintos. O ressalto que a bordolesa tem do bojo cilíndrico para o gargalo facilita reter a borra depositada pelo vinho, quando este é servido.
Quase todas as garrafas são utilizadas, além dos tamanhos com capacidade de 750 cl., no tamanho de 375 cl., chamada "meia", e no tamanho de 1.500 cl., chamada "magnum".
As cores do vidro utilizadas vai do branco, ao ambrado, ao marrom, ao verde, dos tons mais claros aos mais escuros. Sobretudo para os vinhos destinados a um refinamento mais ou menos longo em garrafa, e preferível o utilizo dos vidros muito escuros, e recentes estudos permitiram de realizar misturas que permitiram de obter uma filtratura da luz justa para a conservação do vinho.


Enoabracos e ate a proxima!!!
Simone Ferreira
LCB

quinta-feira, 20 de março de 2008

A Temperatura Ideal Para Servir o Vinho

Caros Enoamigos,

Continuamos com a nossa: Arte de degustar!!!

Servir o vinho na temperatura ideal é uma das tarefas mais delicadas. Antes de estabelecer qual temperatura vai servido um determinado vinho, coisa facilmente encontrada da tabela abaixo, vejamos alguns pequenos detalhes para seguir e quais são as razões que fazem escolher uma temperatura ao invês de um outra.

Um vinho frio servido em um ambiente cujo temperatura é de 20°-22°, na taça aumenta a própria temperatura de 4°/5° graus a cada hora, com uma mudança inicial de cerca dois graus.

O vinho servido a temperatura mais baixa tende a liberar perfume proviniente da uva (dizem aromas varietais) e perfume de frutado.

O aumento gradual da temperatura, ao invés, tende a privilegiar a exaltação dos perfumes complexos. Existem depois uma série de fenômenos de exaltação dos perfumes mais complexos. E outros fenômenos de exaltação, de integração e mascaramento de várias subtâncias presentes no vinho que tem um papel fundamental a temperatura.

A baixas temperaturas o sabor doce e menos acentuado, enquanto vem exaltado o sabor amargo.

A acidez outro elemento caracterizante do vinho, não apresenta variação com a mudança de temperatura, mais em geral uma bebida ácida e melhor apreciada se fresca.

Os vinhos tintos de grande estrutura e os vinhos brancos refinados em barris são ricos de taninos, cujo a adstrigência vem exaltada a temperaturas baixas. Por este motivo serviremos um grande vinho tinto a tempertura mais elevada, próprio por sua grande quantidade de tanino, enquanto podemos servir os vinhos tintos de estrutura ligeira, como por exemplo os vinhos Novelli, onde os taninos são quase de tudo ausentes, fresco de adega, ou até mesmo da geladeira.

Enfim, vem aumentado que não existe mais sentido falar de “temperatura ambiente” visto que os modernos sistemas de aquecimento fazem a temperatura média dos locais nos quais vivemos acima de 22°, temperatura esta que nenhum vinho pode ser degustado prazerosamente.

Segue abaixo a tabela da temperatura para cada tipologia de vinho:

- vinho branco seco perfumado e aromatico: 9-10°;
- vinnho branco jovem e ligeiro: 10°;
- vinho branco seco de boa estrutura: 10-11° (se afinado em barrique: 12-13°);
- vinho rosado jovem: 12°;
- vinho tinto ligeiro, jovem: 14-15°;
- vinho tinto seco de bom corpo e discretamente afinado: 16-17°;
- vinho tinto seco de grande corpo, ligeiramente tanico, de muita continuidade e delongo afinamento em garrafa: 18°;
- vinho branco doce fermo: 9-10°;
- vinho branco doce espumante: 8-9°;
- vinho tinto doce fermo: 12-13°;
- vinho doce frizzante ou espumante: 10-11°;
- vinho branco doce e passito liquoroso: 8-9°;
- vinho tinto doce passito: 9-10°.

Enoabracos e ate a proxima.
Simone Ferreira
LCB

quarta-feira, 19 de março de 2008

A degustação- Exame Gustativo

Caros Enoamigos,

Vamos falar um pouco sobre a arte de degustar- Parte III

O terceiro exame requerido na técnica da “degustação” é aquele “gustativo”, onde iremos analizar tanto o suporte gustativo fixo (componente gustativo puro) e o componente odorifero voláteis (componente olfativo puro), de acordo com os seguintes parâmetros:

1-Estrutura
2-Harmônia
3-Intensidade
4-Persistência
5-Qualidade
6-Estado Evolutivo


Estrutura Geral
1-Açúcar
2-Acidez
3-Adstringência (tanicidade)
4-Álcool
5-Corpo

6-Suavidez

Açúcar
Com este exame valutamos a quantidade de açúcar existente.

Seco
Se diz de um vinho ao qual não existe a presença de açúcar que podem ser presentes em quantidades inferiores a grama por 2/lt.

Abocado
Vinho com percepção tênua do “doce”. Açúcares residuais são compreendidos entre 4 e 12 g/l.

Amável
Vinho que há uma leve percepção do “doce”. Se apresenta sem ser predominante.

Doce
A percepção do doce é determinante.

Muito Doce
Presença marcada pelo doce. Prerrogativa dos vinhos passados ou passados licorosos em geral.

Acidez
Com este exame analizamos a presença e a intensidade dos ácidos presentes no vinho.
Quando maior os láticos abaixo da língua sentimos “aumentar”, estamos em presença do mais clássico reconhecimento da acidez, que, também vem acompanhada de uma sensação de frescor.

Mole
É um vinho decisivamente desarmonico pela carência de ácidos, mole, liso.

Sápido
Os acidos por serem presentes em quantidades notáveis na cavidade oral não estímula as suas características de frescor.

Bastante Fresco
A percepção sensorial dos ácidos está presente de uma maneira suficiente.

Fresco
São as característica encontradas em todos os vinhos brancos nos mais secos em particular ,nos vinhos espumantes e frisantes; sensorialmente os ácidos estimulam uma percepção de frescor comparável ao hortelã, ao limão, a grama, ao feno etc.

Acídulo
Os vinhos que apresentam desarmonia pelo excesso de ácidos.

Tanicidade
Com este exame vamos valutar a quantidade de taninos presentes no vinho, que quanto maior é presente tanto maior produz uma sensasão de “trava” salivare e adstringência da mucosa oral.

Carente
Se diz de um vinho che carente de tanino dá uma sensação de vazio na boca.

Pouco Tánico
Se diz de um vinho que apresenta um ligeira carência de tanino.

Justamente Tánico
Se diz de um vinho que a quantidade de tanino vem mantida justamente pela sua tipologia.

Tánico
Se diz de um vinho com um ligeiro domínio de tanino acima dos outros elementos da estrutura.

Alapante
Se diz de um vinho que contém excesso de tanino e que enche a boca.

Alcool
Este exame leva em consideração o componente alcoólico do vinho, que quanto maior a presença maior será a sensação de calor na boca, especialmente no momento em que o vinho é deglutido.

Fraco
Se diz de um vinho de moderado teor alcoólico e perceptível carência de álcool.

Ligeiro de Álcool
Se diz de um vinho de moderado teor alcoólico, mais equilibrado.

Calórico
Se diz de um vinho que contém equilibrada quantidade de álcool, generando uma prazerosa sensação de frescor.

Muito Calórico
Se diz de um vinho que contém generosa quantidade de álcool e que a sensação de frescor é muito evidente.

Alcoólico
Se diz de um vinho que o elevado teor alcoólico è percebido de maneira desarmônica com relação aos outros elementos da estrutura. A sensação de frescor é muito forte.

Corpo
O corpo de um vinho junto com seus componentes químicos, com particular referimento as substâncias extrativas (glicerina, sais minerais, açúcar) que provocam sensações de densidade e viscosidade na língua e em toda a mucosa oral.

Magro
Indica uma pouca presença de extratos secos, e o perfume passa desapercebido.

Ligeiro de Corpo
A presença dos componentes é modesta e apresenta pouca estrutura.

Corpo
Todos os componentes do vinho são quantativamente bem representados, conferindo boa estrutura.

Cheio
Vinho de grande estrutura e bem equilibrado, de grande intensidade e persistência gusto-olfativa.

Pesado
O vinho apresenta um excesso de subtâncias extrativas onde resulta “pesado” e exercita portanto uma cansativa gustação.


Suavidez
As substâncias responsáveis pela suavidez são o açúcar, o álcool e a glicerina e que trazem ao vinho suavidez, maciez e pastosidade. Na termonologia atual são considerados “macios”, a sensação sápida de “doce” (devido aos açúcares residuais, que se apresentam, o álcool etílico e a glicerina) e a impressão de “calor” (devido ao álcool etílico); ao contrário são consideradas “duras” as sensações sápidas de “salgado”, “ácida”, e aquela do tato de “ adstringência” (devido ao tanino).
Portanto um vinho poderá ser mais ou menos suave segundo a quantidade de substâncias que estimulam sensações de doce e outras que estimulam aquelas sensações de dura. É interessante notar que a sensação de “suavidez” é relevada de toda a mucosa da cavidade oral, enquanto a sensacao de “ doce” e relevada somente da papila fungiforme presente na ponta da língua.

Carência de Suavidez
Independentemente da cor e do corpo, o vinho pode apresentar carência de suavidez, pela imaturidade dos componentes ácido e tanino

Bastante Suave
Se os componentes ácidos, tanino e o amargo não tiverem suficientemente alcançado a maduração, cobrem as substâncias ( álcool, açúcar) .

Suave
É a percepção envolvente, aveludada, sem cedimento, encontrada seja no vinho branco como nos vinhos tintos, à temperatura justa de degustação.

Redondo
A sensação de suavidez é acentuada; o vinho dá uma impressão de doçura que envolve a cavidade oral.

Pastoso
Vinho encontra importante composição do corpo, espesso, gordo, tem uma perceptiva presença de açúcar e glicerina.


Harmonia
Este exame è baseado pelos componentes gustativos puros, com a comparação da suavidez e da acidez para os vinhos brancos, da suavidez, acidez e tanicidade para os vinhos tintos; para os componentes olfativos puros, com a harmônica consistência dos perfumes; enfim para o complexo global gusto-olfativo resultante, com o harmônico equilíbrio dos sabores e dos perfumes.

Desarmonico
Um ou mais estímulos se apresentam com superior intensidade cobrindo decisivamente os outros componentes; existe desarmonia pelo excesso de álcool. de ácidos, de tanino, com percepção amarga.

Ligeiramente Desarmonico
Um ou mais componentes, interferem na estrutura com um resultado bastante interferentes sobre os outros.

Bastante Equilibrado
Um ou mais componentes da estrutura, não estão em equilíbrio

Equilibrado
Vinho que tende ao equilíbrio

Harmônico
Se diz do vinho que todos os elementos da estrutura estão presentes com a mesma intensidade e por esta razão estão em perfeito equilíbrio. Portanto também é um vinho muito fino e elegante


Intensidade
Com este exame valutamos o máximo valor encontrado das sensações percebidas gusto-olfativa (sabor-perfume) com o vinho na boca, e portanto mantido depois da deglutação.
De qualquer maneira tal dato quantitativo resulta sempre com medidas a extensão da “Faixa Diferencial”( diferença entre o “ limite de percepção “ e o limite de suportação”), que pode variar de caso a caso.

Muito Intenso
É um referimento a quantidade que os componentes assumem a começar daquele perfume percebido pela via retronasal.

Intenso- Bastante Intenso
Tais valores gustativos de norma são registrados nos vinhos de qualidade.

Ligeiro
Os estímulos são carentes ou simplesmente aceitáveis reentram na tipologia do vinho expressa na disciplina de produção.

Tênue
O vinho apresenta uma carência geral de estímulos; as percepções são passadas despercebidas ao gosto e com maior evidência ao olfato pela via retronasal.


Persistência
Com este exame valutamos a duração temporal (segundos) da intensidade (máximo valor alcançado pela sensação gusto-olfativa com o vinho em boca e mantido após a deglutação).

Muito Persistente
O vinho tem uma persistência gustativa, superiores a 15 segundos, indica grande qualidade.

Persistente
O vinho tem um boa persistência gustativa que é compreendida entre 10 a 15 segundos.

Bastante Persistente
O vinho tem um persistência gustativa de 8 a 10 segundos( mínimo requerido para um vinho de qualidade).

Pouco Persistente
O vinho tem um persistência gustativa entre 5 e 8 segundos.

Curto
O vinho tem uma persistência gustativa inferior a 5 segundos.


Qualidade
É a capacidade do vinho de satisfazer um degustador qualificado. Parece portanto que è o conceito “aquilo que gostamos” seja ligado ao conceito da qualidade; na verdade a relação de afinidade resulta muito mas complexa quanto ao juízo definitivo, sobre a qualidade pode ser formulada somente em referimento a um “teste” memorizado através de um qualificada experiência degustativa.

Molto Fino
Reservado aos grandes vinhos, dadas as suas propriedades completas e harmônicas, que conseguem nos dar emoção.

Fino
Rerservado a todos aqueles vinhos que oferecem sensações particularmente positivas e entre eles harmonicamente equilibradas.

Bastante Fino
Reservado a todos aqueles vinhos de qualidade fina que apresentam , sensações positivas e equilibradas mais de menor valor.

Comum
Reservado a todos aqueles vinhos que por não haverem defeitos, não possuem dotes de relevo.

Grosseiro
Reservado a todos aqueles vinhos que por não haverem defeitos, estimulam sensações marcadas com desiquilibrio mais ou menos evidentes.


Estado Evolutivo
Com este exame se valuta a evolução do vinho no momento da degustação em relação ao alcance das melhores características organolépticas.

Jovem
Se diz de um vinho que apresenta ainda desarmonia e portanto não é ainda pronto.

Pronto
Se diz de um vinho ainda em fase evolutiva, e que está portanto alcançando a maduração. Mais que todavia è já pronto para o consumo.

Maduro
Se diz de um vinho que independentemente da idade, alcancou o equilíbrio entre os vários componentes mais que pode de qualquer forma ainda refinar.

Ligeiramento Velho
Se diz de um vinho que começa apresentar perfume muito evoluído, às vezes etéreos.
Podem advertir os primeiros cedimentos organolépticos tratando-se dos últimos estágios de maduração.

Decrépito
Se diz de um vinho que se apresenta organolepticamente apagado e morto pelo excessivo envelhecimento dos elementos de sua estrutura.

Enoabracos e ate a proxima.
Simone Ferreira
LCB

terça-feira, 18 de março de 2008

A degustação- Exame Olfativo

Caros Enoamigos,

Vamos falar um pouco sobre a arte de degustar- Parte II

O segundo exame feito da técnica da “degustação” é aquele “Olfativo”, onde vamos analizar o perfume e aroma do vinho, com base nos seguintes parâmetros:

1-Intensidade
2-Persistência
3-Qualidade
4-Descrição



Intensidade

É a “força do impacto” olfativo que se exala no ato de sentir o perfume do vinho e é eminentimente de caráter quantitativo.

Muito Intenso
Se diz de um vinho rico de estímulo proveniente dos vários aromas, das técnicas de fermentação, ou de uma boa maduração, é muito provocante e envolvente.

Intenso
Se diz de um vinho rico de aromas estimulantes aos quais a saturação chega num ligeiro largo período de tempo àquele que degusta o vinho.

Bastante Intenso.
Se diz de um vinho com estímulos leves e delicados.

Ligeiro ou Leve
Se diz de um vinho que apresenta um perfume pouco evidente e pouco pronunciado.

Tênue
Se diz de um vinho que pela pouco e ligeiro perfume quase não estímula o olfato.


Persistência
É um referimento ao nível de intensidade avaliado precedentemente

Muito Persistente
Se diz do vinho caracterizado de uma sucessão de sensações muito ricas, contínua e muito prolongada.

Persistente
Se diz de um vinho que tem uma sucessão de estimulantes aromas , importantes e prolongados.

Bastante Persistente
Se diz de um vinho com uma suficiente sucessão de aromas estumulantes.

Pouco Persistente
Se diz de um vinho que apresenta poucas sucessões de estímulos.

Franco
Se diz de um vinho que quase não possui sucessões de perfumes.


Qualidade
É a “capacidade” do vinho de satisfazer o olfato e qualificar em senso absoluto a sensação olfativa percebendo um valor positivo ou negativo no caráter da “intensidade”.

Muito Fino
Indica um perfume muito distinto e muito agradável.

Fino
Indica um perfume distinto e agradável.

Bastante Fino
Indica um perfume suficientemente fino e agradável.

Comum
Indica um perfume mediocre e de pouco valor.

Grosseiro
Indica um perfume fraco e de nenhum valor.


Descrição
É todo o conjunto de sensações que experimentamos quando cheiramos o vinho.

Amplo
Vinho de grande expansão odorosa, com vàrias e diversificadas matizes conferidas de muitas substâncias, de normas evoluídas no tempo. O produto manifesta um perfume envolvente, delicado e fino.

Aromático
Vinho que o perfume lembra em maneira preponderante a uva da qual proviene. É constante no tempo manifestando as características da uva aromática.

Herbáceos
É o perfume típico de algumas variedades como Cabernet Franc, o Merlot, etc. ; lembra o perfume de erva apenas colhida.

Etéreos
Cheiro característico dos vinhos maduros cujo os perfumes frutados cederam e o perfumes etéreos sao evidentes.

Florais
Vinhos jovens cujo os aromas manifestam perfume de flores.

Frutados
Vinhos jovens cujo os aromas lembram perfumes de frutas frescas.

Fragante
Nos vinhos jovens indicam um conjunto de perfumes que manifestam odores frutados e floreais. Nos vinhos maduros e de qualidade manifestam ligeiros perfumes de fruta madura, de flores e de outros preciosos perfumes delicados e finos.

Nítido
Perfume bem definido e puro, que não apresenta interferência.

Penetrante
Vinhos cujo os componentes voláteis possuem tanta intensidade que chegam a disturbar o receptor olfativo com o seu perfume forte.

Especiária
Os vinhos madurados mais ou menos ao longo, primeiro em tonel e depois em garrafa, apresentam um conjunto de perfumes que conduzem as especiárias tais como: baunilha, canela, pimenta, noz moscada etc.

Vinoso
Perfume de um vinho apenas feito que pronúncia a juventude do produto ao qual o cheiro lembra aquele do mosto da fermentação. Típico dos vinhos tintos nos primeiros anos de vida.

Enoabracos,

Simone Ferreira

LCB


segunda-feira, 17 de março de 2008

A degustação- Exame Visual

Caros Enoamigos,

Vamos falar um pouco sobre a arte de degustar- Parte I

A “degustação” de qualquer produto alimentar e particularmente de um vinho, consiste em analizar o produto através da vista, olfato, do sabor e do tato para configurar as suas características ou propriedades visiva, olfativa, e gustativa ou seja valutar a sua “qualidade”.
O simples ato de beber um vinho se diferencia unicamente da “degustação” que é um ato programado segundo uma precisa metodologia com a intenção disciplinada de classificar as “ sensações percebidas”.
No entanto o vinho para ser apreciado exige muita atenção e o saber analisar aumenta o prazer de degustá-lo.

O Exame Visual

Com este exame analizamos:
· Cor
· Limpidez
· Gás (somente para vinhos espumantes)

Cores

Amarelo Palha muito Leve
Tonalidade que pode estar presente nos vinhos brancos jovens e prontos, leves de corpo e de álcool; senão é um envelhecimento da tipicidade causado por um filtramento violento ou de um excessivo uso de brillantante (um produto para dar brilho).

Amarelo Palha com Matiz Verde
Alguns tipos de vinhos muito frescos, apresentam pigmentos e tendência ao verde, devido a presença de clorofila, o vinho tende a conservar por algum tempo o pigmento verde do fruto.

Amarelo Palha
Tonalidade típica dos vinhos da gama do amarelo; pode manifestar mais ou menos carregado de intensidade em razão do estato evolutivo.

Amarelo Ouro
Tonalidade de amarelo caracteristica, derivante da variedade do vinhedo, da época de colher as uvas e da enologia. O amarelo dourado, não vivaz pode indicar o estato evolutivo de um vinho amarelo palha, consequência de uma oxidação.

Amarelo Ambar
Cor que lembra a ambar, típico dos vinhos “Passados” e licorosos; para os vinhos originais de cor de palha representam queda de qualidade (oxidação).

Rosa
É uma cor que pertence a família do vermelho com pigmentações intermediárias e leves. O vinho de cor rosa pode assumir numerosas tonalidades a partir do tempo de permanência da casca a contato direto com o mosto e a intensidade da cor da videira.

Rosa Clarete
Tonalidade de vermelho leve muito trasnparente, vivaz e com tendência ao rubi

Rosa “Cerasuolo”
Maneira di dizer em dialeto italiano , mais aceita em todo o mundo. Para distinguir na família do vermelho a tonalidade característica cor de cereja.

Vermelho Purpurina
Tonalidade de vermelho com tendência ao viola similar a cor da túnica dos Cardinais. A cor viola é de maior evidência afastando o olho do centro da taça com direção verso ao bordo.

Vermelho Rubi
Tonalidade de cor presente nos vinhos vermelhos em geral.

Vermelho Granado
É a cor das sementes da fruta romã e è típico dos vinhos vermelhos maduros e de notáveis estruturas.

Vermelho Aralanjado
Cor que assumem os vinhos de notáveis estrutura no período da maduração.


Limpidez
A motivo desde exame é de controlar o grau de limpidez alcançado pelo vinho.

Brilhante
Se diz de um vinho que reflete vivacidade à luz que recebe.

Molto Límpido
Se diz de um vinho que apresenta uma perfeita limpidez e transparência.

Límpido
Se diz de um vinho com boa transparência, mais pouca luminosidade.

Bastante Límpido
Se diz de um vinho que pode ser um pouco opaco.

Velado
Se diz de um vinho cujo a limpidez é ofuscada da nebolosidade devido à suspenção.


Gás (somente para os espumantes)
Se valuta à base do “conjunto” do “número” de bolinhas emergentes e na “persistência” do Perlage.
Quando o conjunto das bolinhas são finas, e o número das bolinhas elevados e o perlage persistente, o espumante método clássico (champenois) ou charmat que seja, pode ser considerado bom.
Evidentemente a presença de valores elevados, teremos um espumante que provocam particulares emoções; em contro, com valores baixos teremos um espumante grosseiro, como no caso de produtos obtidos sem método preciso, mais frisante por inclusão de dióxido de carbono.
Enoabracos,
Simone Ferreira
LCB

sexta-feira, 14 de março de 2008

Risotto al Barolo


Risotto al Barolo

Ingredienti (per 4 persone):

400 gr di riso
Vino Barolo
Mezza cipolla
30 gr di burro
Mezzo litro di brodo vegetale
Sale

Preparazione:
fate appassire mezza cipolla con 50 gr. di burro, quando sarà morbida aggiungete il riso e fate tostare per 2 minuti.

Versate mezza bottiglia di Barolo non troppo invecchiato e iniziate la cottura a fuoco medio, mescolando ogni tanto il riso.
Continuate la cottura, aggiungendo via via il brodo salato (ne basterà mezzo litro) quando il vino sarà assorbito.

Il tempo complessivo di cottura e di circa 20 minuti.
Amalgamate infine con 30 g. di burro a fiocchetti, 1 manciata di prezzemolo tritato e se lo ritenete necessario , un pò di sale.
Ja fiz esta receita varias vezes e realmente uma delicia, quem quiser provar nao se reprima e va em frente.
O vinho Barolo temos disponivel nas safras 2000 (Cannubi da Fratelli) e 2001 (Salvano).
Enoabracos e bom apetite!!!
Simone Ferreira
LCB

quinta-feira, 13 de março de 2008

Como e onde tudo comecou...

Eu Simone Ferreira, hoje socia da Importadora La Casa di Bacco juntamente com Mario Audisio, Italiano nascido a Bra idealizamos e criamos essa Importadora.
Tudo começou na nossa primeira viagem ao Brasil. Nos fomos passar alguns dias de férias na cidade de Fortaleza e la em um restaurante da cidade pedimos a carta de vinhos, tínhamos vontade de comemorar este momento especial com um vinho especial: o Barolo.
Infelizmente na carta não constava tal vinho e tão somente vinhos de baixa qualidade Italianos.
Assim começou a nossa via cruzes pela cidade procurando vinhos Piemonteses, não encontramos nada que pudesse nos orgulhar. Encontramos sim, um Barolo produzido na Região de Veneto (missão impossivel uma vez que o vinho Barolo e oriundo da Região de Piemonte). Assim começou o nosso interesse em importar vinhos italianos para o Brasil.

Retornando a Itália a nossa cidade Alba, começamos a procurar e selecionar vinhos e vinícolas para fazerem parte do nosso portafoglio. A primeira foi a Fratelli Serio & Battista Borgogno depois vieram a Fattoria I Veroni, Vecchie Terre, Podere Brizio e Bellini e finalmente a Vinícola Salvano.

Como toda empresa precisa de um nome o nosso: La Casa di Bacco, nasceu numa tarde chuvosa de inverno pelas ideias de Mario .
Eu iniciei o processo de abertura da empresa e no dia 29 de Abril de 2005, viemos ao Brasil e assinamos o contrato social, nascendo assim a La Casa di Bacco.

Hoje estamos no Mercado Brasileiro há 3 anos e nossa sede esta localizada na cidade de Seropedica. Trabalhamos com vinhos das Regiões do Piemonte e Toscana. Importamos vinhos de 5 Vinicolas Italianas, nosso portafoglio e muito restrito e seletivo entre os vinhos podemos citar monstros Piemonteses como: Barolo, Barbaresco, Nebbiolo, Moscato d’Asti, os poderosos e renomados vinhos Toscanos como: Chianti Clássico, Chianti Rùfina, Brunello di Montalcino e os Super Toscanos: Bruno di Rocca, Pupà Pepu entre outros.

Para celebrar este momento tão especial, estamos organizando um evento com jantar harmonizado para o dia 08 de Maio de 2008 na Cidade do Rio de Janeiro em Copacabana.

Gostaríamos de convidar todos aqueles que ajudaram e acreditaram no nosso trabalho e também aqueles que são amantes de bacco e apreciam Vinhos Italianos.

Para informacoes e reservas, entrem em contato conosco pelo email: lacasadibacco1@yahoo.com.br ou pelo telefone: 021 8185 6770.

Aguardamos a vossa presença!!!

Atenciosamente,
Simone Ferreira
LCB

sábado, 8 de março de 2008

Vinhos Vinicola Salvano Srl.

PIEMONTE
Langhe Chardonnay D.O.C.

Cantina Salvano

Uve: Chardonnay
Luogo di produzione: nelle colline sovrastanti Alba
Colore: giallo paglierino
Profumo: delicato, fruttato con sentori di fiori freschi
Sapore: secco ed armonico
Gradazione alcolica minima: 10,5% vol.
Temperatura di servizio: 8-12 °C.
Abbinamento gastronomico: si accosta felicemente con pesci, crostacei, lumache e minestre. Ottimo anche come aperitivo
Notizie: da vitigni di recente introduzione in Langa nasce questo vino giovane e fragrante, di buona struttura. Viene vinificato a temperatura controllata con la massima cura, affinchè abbia un gusto piacevolmente secco.

PIEMONTE
Barbaresco D.O.C.G.
Cantina Salvano

Uve: Nebbiolo, nelle sottovarietà Michet, Lampia e Rosé
Luogo di produzione: nella provincia di Cuneo, sulle colline sovrastanti Alba e comprende i Comuni di Barbaresco, Neive, Treiso e San Rocco (fraz. di Alba)
Colore: rosso rubino brillante, tendente al granata con l'invecchiamento
Profumo: delicato di viola mammola
Sapore: asciutto ed austero
Gradazione alcolica minima: 12,5% vol.
Temperatura di servizio: 20-22 °C. Stappare la bottiglia almeno due ore prima di berlo.
Abbinamento gastronomico: decisamente adatto per gli arrosti, la selvaggina e varie specialità piemontesi. Ottimo con i formaggi a pasta dura e piccanti.
Notizie: richiede un invecchiamento di almeno 2 anni, ottimo verso i 3 anni, può essere considerato perfetto a 4 anni, ma si mantiene ottimamente fino a 15 anni e anche oltre.

PIEMONTE
Barolo D.O.C.G.
Cantina Salvano

Uve: Nebbiolo
Luogo di produzione: si produce in provincia di Cuneo in una ben delimitata zona che comprende i Comuni di Barolo, Serralunga d'AIba, La Morra, Grinzane Cavour e altri limitrofi in parte.
Colore: rosso rubino con riflessi arancione
Profumo: caratteristico ed intenso con sentori di viola
Sapore: asciutto e vellutato
Gradazione alcolica minima: 13% vol.
Temperatura di servizio: 18-20 °C. Stappare la bottiglia almeno un'ora prima di bere
Abbinamento gastronomico: classico vino da arrosti, specialmente con carni rosse,accompagna squisitamente la selvaggina. Molto usato nella cucina langarola come per il "brasato di Barolo" e la "lepre al civet". Ottimo con formaggi a pasta dura o fuori pasto, come vino da meditazione.
Notizie: è senza dubbio il vino Italiano più prestigioso e pietra miliare della tradizione Piemontese e Langarola. Richiede un invecchiamento di almeno tre anni in botti di rovere o castagno.

PIEMONTE
Moscato Asti D.O.C.G.
Cantina Salvano


Uve: Moscato Bianco
Luogo di produzione: nelle province di Cuneo e Asti, ed in alcune zone della provincia di Alessandria.
Colore: dorato
Profumo: fragrante
Sapore: dolce ed aromatico
Gradazione alcolica minima: 11% vol.
Temperatura di servizio: 8-12 °C.
Abbinamento gastronomico: eccellente con tutti i dessert e con frutta fresca e secca.

Caros Enoamigos,
Estes serao os vinhos apresentados no nosso evento do dia 08 de maio no Rio Internacional.
Para maiores informacoes, entrem em contato conosco.
Enoabracos,
Simone Ferreira
LCB



quinta-feira, 6 de março de 2008

Azienda Agricola Podere Brizio e Roberto Bellini

A empresa fazia parte desde os anos ’70 a gestão da Azienda Agrícola Chiesa di Santa Restituta de Roberto Bellini; da venda da mesma em 1996 nasceu a nova Azienda Podere Brizio na qual o Sr. Roberto Bellini juntamente com os históricos proprietários Cannoni- Mazzi fizeram uma sociedade paritaria.


Nasce assim em 1996 a Azienda Agrícola Podere Brizio. A superfície total e de cerca 30 hectares dos quais 7 são dedicados a produção do Brunello di Montalcino D.O.C.G. e outros 2,25 a Sangiovese S’Antimo D.O.C..
No final do ano de 2002 foi finalizado a restauração da nova e moderna cantina com ampla superfície dedicada a vinificacao, envelhecimento, engarrafamento e estocagem.

BRUNELLO DI MONTALCINO
Originário da zona de Montalcino. Feito com uvas 100% Sangiovese. Fermentação em tonél de aço com remontagem a tempertura controlada. Seguindo para a madeira nova de carvalho onde acontece a fermentação malolática. Sua maturação è feita em barrils de 300lts de madeira “Allier” por 6 meses e depois no tonél de carvalho de 36hl por 2 anos. E seu afinamento é feito em garrafa por 12 meses.
Teor alcoólico: 14%
Cor: Rubi intenso, límpido, brilhante com tendência ao granado com o envelhecimento.
Perfume: Intenso, persistente, amplo e etéreo. Se reconhece ligeiro perfume de bosque, madeira aromática, pequenas frutas e baunilha.
Sabor: Elegante, harmônico, seco, caloroso, um pouco tânico e robusto.
Combinação: Pratos importantes e de grande estrutura composto de carnes vermelhas, selvagens eventualmente com cogumelo e tartufo. Também com queijos e pratos internacionais à base de carne ou molhos estruturados.
Serviço: Servido em taças de tulipas grandes e a temperatura de serviço è entre os 18-20°C. Para o vinho muito envelhecido é aconselhável decantar o vinho para sua oxigenação.
PODERE BRIZIO
Originário da zona de Montalcino. Feito com uvas 90% Sangiovese e 10% Cabernet Sauvignon. Longa maceração pelicolare para haver uma coloração intensa. Fermentação em aço inox com remontagem a temperatura controlada; depois da fermentação tumultuosa o vinho e passado em madeira nova de carvalho onde faz a fermentação malolatica. Maturação em barrils de 300lt de madeira Allier por 8/10 meses. Afinamento em 6 meses na garrafa.
Teor alcoólico: 13,5%
Cor: Vermelho rubi com tonalidade intensa e profunda que lembra a casca da berinjela; grande glicerina que resta ao longo da taca.
Perfume: Complexos aromas de frutas vermelhas maduras (cereja) com delicados nuances de baunilha doce. Final com nuance mentolada.
Sabor: caloroso, amplo, ligeiramente tânico mais não adstrigente. No paladar retorna o frutado já advertido ao nariz.
Combinação: Pratos em geral e queijos maduros.
Serviço: Servido em taças de tulipas medias e a sua temperatura de serviço é de cerca 18-20°C.
ROSSO DI MONTALCINO
Produzido com uvas 100% Sangiovese. Sua fermentação é feita em aço com remontagem e temperatura controlada; depois da fermentação tumultuosa o vinho é passado para a madeira de carvalho por breve tempo. Segue um afinamento em garrafa por 6 meses.
Teor alcoólico: 13,5%
Cor: Vermelho rubi intenso.
Perfume: Característico e intenso.
Sabor: Seco, caloroso e um pouco tânico.
Combinação: Pratos de estrutura média, tais como o primeiro prato com molho de carne, de frango de cogumelo ou tartufo e também risotos. Segundo prato preparados com carne de porco com salsa.
Serviço: Servido em taças de tulipas grandes. A temperatura de serviço é entre os 18° C.
LEONENSIS
Produzido com uvas 50% Sangiovese, 30% de Merlot e 20% de Cabernet Sauvignon da zona de Montalcino. Vinificação com longa maceração da película e fermentação em tonéis de aço com remontagem a temperatura controlada; depois da fermentação tumultuosa o vinho é passado para a madeira nova de carvalho onde acontece a fermentação malolática. Sua maturação é feita em barrils de 300 e 500lt de madeira Allier por 12 meses. E seu afinamento em garrafa por 6 meses.
Teor alcoólico: 14%
Cor
: Vermelho violáceo e intenso.
Perfume: Intenso, ainda herbáceo da videira, de frutas vermelhas( ameixa, amora) e também de groselha com o final fresco de raiz doce, ruibarbo e cacau.
Sabor: Sápido, seco, caloroso, harmônico; o tanino aparece e enche o paladar mais não cobre a parte frutada.
Combinação: Pratos de carne assada, selvagens, pastas e queijos envelhecidos.
Serviço: Servido em taças de tulipas amplas com temperatura de serviço entre 19-20° C. É aconselhável decantar o vinho.
PUPÀ PEPU
As videiras estão localizadas na comunidade de Montalcino na zona de Castelnuovo dell’Abate na localidade de Sesta a uma altitute de 200/250m em 12 hectares de vinhedos.
Feito com uvas 70% Merlot e 30% de Cabernet Sauvignon. Sua fermentação é feita em tonél de aço com remontagem e temperatura controlada depois vem passado para o tonél de madeira da nova para a fermentação malolática. Sua maturação é feita em barrils de madeira Allier de 300lt por 15 meses. E seu afinamento é feito em garrafa por um período de 6 meses.
Teor alcoólico: 14,5%.
Cor: Rubi intenso e profundo.
Perfume: Intenso, complexo, denso, de frutas vermelhas de bosque (amora, grosselha) que mais tarde se abrem ao nariz como especiarias gentis ( baunilha doce, coco com um final mentolado).
Sabor: Caloroso, suave, carnoso, amplo que se harmoniza com o frescor já sentidos nos perfumes. Uma grande concentração que se equilibra com o tanino já decisivamente suave presente no retrogusto.
Combinação: Pratos importantes e de grande estrutura, as carnes vermelhas, queijos fortes e pastas.
Serviço: Servido em taças de tulipas grandes com temperatura de serviço entre os 19-20° C. E aconselhável decantar o vinho.

Um pouco de Historia sobre o rotulo do Vinho Brunello di Montalcino

Na garrafa do vinho Brunello di Montalcino vem reproduzida uma rara moeda que e denominada “La Parpagliola”.

Esta moeda e representada por uma loba Senese (referente a cidade de Senna, Italia) que amamenta seus filhotes gemeos e vem com a escrita “ R.P.SEN. IN MONTE. ILICINO” e atras vem uma cruz com a escrita “HENRICO IL AUSPICE” (Rei da Franca, marido de Caterina De Medici aliado dos Seneses).

A sua existencia ocorre durante a guerra entre Florencia e Senna em 1555.

Os Seneses atacados pelos Fiorentinos conquistam o forte de Montalcino onde passaram a viver e ali formaram um Governo e uma nova Republica proclamada “ LA REPPUBLICA SENENSIS IN MONTE ILCINO” sobre a protecao do Rei da Franca. Criando assim uma nova moeda em 1556 denominada “ La Parpagliola” que foi a primeira moeda da comunidade.

Por alguns anos os Seneses tiveram seu exilio in Montalcino ate o ano de 1559. Quando fizeram o tratado de Cateau Cambresis que estipulava a paz entre os imperios em guerra. E o territorio de Montalcino foi cedido ao Ducato Mediceo.

O Sr. Roberto Bellini, proprietario da Azienda Agricola Podere Brizio amante de historia, em 1970 em um leilao na cidade de Montalcino arrematou a moeda e adquiriu direitos de imagem sobre ela.

O primeiro vinho produzido pela sua Vinicola foi o Brunello di Montalcino e obteve a imagem reproduzida da primeira moeda de Montalcino no seu no rotulo.

No vinho Rosso di Montalcino vem reproduzida a parte de tras da moeda.
A nossa Importadora importa e distribui no Brasil os vinhos produzidos pela Azienda Podere Brizio.
Temos em estoque os vinhos:
Brunello di Montalcino Safras 1999 e 2000
Podere Brizio IGT 2003
Rosso di Montalcino 2002
Pupà Pepu IGT 2001
Leonensis S'Antimo DOC 2003
Para maiores informacoes, entrem em contato conosco.
Enoabracos,
Simone Ferreira
LCB

quarta-feira, 5 de março de 2008

Varieta delle Uve Piemontese

Enoamici,
Oggi noi andiamo a conoscere un poco di piu delle uve Piemontese.
Uvas Arneis
Vigoria vegetativa: buona, tralcio robusto a portamento dritto
Produttività: buona e costante
Tralcio: colore tendente al marrone, con striature più scure agli internodi
Foglia: di media grandezza, cuneiforme o pentagonale, trilobata o pentalobata, con pagina superiore glabra, opaca e di colore verde cupo, e con pagina inferiore di colore verde chiaro
Grappolo: di grandezza media o media-piccola, di forma conica o piramidale, talvolta alato, compatto, con acini medio-piccoli, di forma sferoidale, irregolari, a buccia molto pruinosa di colore bianco giallo verdastro, piuttosto consistente e spessa. Polpa succosa, piuttosto dolce e poco acida.
Epoca di maturazione: fine settembre
Vini a d.o.c.: Roero Arneis, Langhe Arneis a seconda del territorio di coltivazione
Roero Arneis: Baldissero d’Alba, Canale, Castagnito, Castellinaldo, Corneliano d’Alba, Govone, Guarene, Montà, Montaldo Roero, Monteu Roero, Monticello d’Alba, Piobesi d’Alba, Pocapaglia, Priocca, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Roero, Sommariva Perno, Vezza d’Alba.
Langhe Arneis: Alba, Barbaresco, Castellinaldo, Diano d’Alba, Govone, Guarene, Magliano Alfieri, Mango, Montà, Neive, Neviglie, Priocca, Rodello, Trezzo Tinella, Vezza d’Alba.
Uvas Barbera
Vigoria vegetativa: buona, vuole potatura non troppo lunga né ricca
Produttività: costante ed abbondante
Foglia: di grandezza media, pentalobata, con pagina inferiore molto tormentosa.
Grappolo: di media grandezza, di forma piramidale, molto compatto, con acini medi ovali, ma che spesso, data la compattezza del grappolo, assumono forma irregolare, buccia di colore blu intenso a maturazione, sottile ma abbastanza consistente.
Epoca di maturazione: inizio ottobre
Vini a d.o.c.: in Piemonte sono 10 le d.o.c. che si rifanno al vitigno Barbera a seconda delle zone di coltivazione: Barbera d’Asti, Barbera del Monferrato, Barbera d’Alba, Canadese Barbera, Colli Novaresi Barbera, Coste della Sesia Barbera, Colli Tortonesi Barbera, Gabiano, Rubino di Cantavenna, Pinerolese Barbera, Piemonte Barbera.
In Lombardia ed Emilia Romagna dà Oltrepò Pavese Barbera, Barbacarlo, Botticino, Cellatica, Colli Piacentini Gutturnio, Terre di Franciacorta Rosso.

Barbera d’Alba: Alba, Albaretto Torre, Baldissero d’Alba, Barbaresco, Barolo, Borgomale,
Bra, Camo, Canale, Castagnito, Castellinaldo, Castiglione Falletto, Castiglione Tinella, Castino, Cherasco, Corneliano d’Alba, Cortemilia, Cossano Belbo, Diano d’Alba, Govone, Grinzane Cavour, Guarene, La Morra, Magliano Alfieri, Mango, Monchiero, Monforte d’Alba, Montà, Montaldo Roero, Montelupo Albese, Monteu Roero, Monticello d’Alba, Narzole, Neive, Neviglie, Novello, Perletto, Piobesi d’Alba, Pocapaglia, Priocca, Rocchetta Belbo, Roddi, Roddino, Rodello, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Belbo, Santo Stefano Roero, Serralunga d’Alba, Sinio, Sommariva Perno, Treiso, Trezzo Tinella, Verduno, Vezza d’Alba.
Piemonte Barbera: Bastia Mondovì, Belvedere Langhe, Briaglia, Canale, Carrù, Castiglione Tinella, Castino, Clavesana, Dogliani, Farigliano, Gorzegno, Monchiero, Mondovì, Montà, Monteu Roero, Narzole, Piozzo, Santo Stefano Belbo, Treiso.

Uvas Cortese
Vigoria vegetativa: ottima
Produttività: molto buona
Foglia: di grandezza media, pentalobata
Grappolo: di forma conica, con una o due sporgenze alari, con acini leggermente ovali, medi, di colore giallo oro.
Epoca di maturazione: seconda metà di settembre
Vini a d.o.c.:Gavi o Cortese di Gavi, Colli Tortonesi Cortese, Cortese dell’Alto Monferrato, Piemonte Cortese, Monferrato Casalese Cortese
Piemonte Cortese: Alba, Canale, Castiglione Tinella, Cortemilia, Govone, Mango, Neive, Neviglie, Santo Stefano Belbo, Treiso, Trezzo Tinella.

Uvas Dolcetto

Vigoria vegetativa: leggermente inferiore alla media, richiede quindi una potatura non troppo lunga, né espansa.
Produttività: buona, ma non sempre costante.
Germoglio: ad apice espanso, verde con sfumature vinose, mediamente tormentoso, con foglioline apicali rosso-vinose, cotonose nella pagina inferiore
Foglia: medio-piccola, pentalobata con colorazione rossa in prossimità dell’attacco del picciolo, pagina inferiore con leggero tomento
Grappolo: di forma piramidale, lungo, mediamente spargolo, piuttosto alato, con acini di media grandezza, rotondi ma non sempre uguali, buccia ben pruinosa di colore blu, tendente al nero, sottile, polpa succosa di sapore dolce.
Epoca di maturazione: metà settembre
Vini a d.o.c.:a seconda delle zone di coltivazione dà Dolcetto d’Asti, Dolcetto d’Alba, Dolcetto delle Langhe Monregalesi, Dolcetto di Diano d’Alba, Dolcetto di Dogliani, Dolcetto di Ovada, Dolcetto d’Acqui, Langhe Dolcetto, Monferrato Dolcetto.
Interessante il fatto che nella sua diffusione oltre i confini regionali va ad interessare una buona parte della Liguria, dove con un clone detto “Ormeasco” origina un vino rosso molto apprezzato.

Dolcetto d’Alba: Alba, Albaretto Torre, Barbaresco, Barolo, Borgomale, Bosia, Camo, Castiglione Falletto, Castiglione Tinella, Castino, Cherasco, Cortemilia, Cossano Belbo, Grinzane Cavour, La Morra, Lequio Berria, Mango, Monforte d’Alba, Montelupo Albese, Narzole, Neive, Neviglie, Novello, Rocchetta Belbo, Roddi, Roddino, Rodello, Santo Stefano Belbo, Serralunga d’Alba, Sinio, Torre Bormida, Treiso, Trezzo Tinella, Verduno.
Dolcetto di Diano d’Alba: Diano d’Alba
Dolcetto di Dogliani: Bastia Mondovì, Belvedere Langhe, Cigliè, Clavesana, Dogliani, Farigliano, Monchiero, Rocca Cigliè, Roddino, Somano.
Dolcetto delle Langhe Monregalesi: Briaglia, Carrù, Castellino Tanaro, Marsaglia, Mondovì, Murazzano, Piozzo, Vicoforte.
Langhe Dolcetto: Baldissero d’Alba, Bastia Mondovì, Belvedere Langhe, Bonvicino, Bossolasco, Briaglia, Camo, Canale, Carrù, Castagnito, Castellinaldo, Castiglione Tinella, Castino, Cerretto Langhe, Cissone, Corneliano d’Alba, Cortemilia, Dogliani, Farigliano, Gorzegno, Govone,Guarene, Magliano Alfieri, Montelupo Albese, Murazzano, Narzole, Perletto, Pezzolo Valle Uzzone, Piobesi d’Alba, Piozzo, Pocapaglia, Priocca, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Belbo, Sommariva Perno, Vezza d’Alba.

Uvas Freisa

Vigoria vegetativa: molto buona
Produttività: buona
Foglia: di grandezza leggermente inferiore alla media, trilobata, con lobi poco pronunciati
Grappolo: allungato e spargolo, con acini medi, rotondi di colore nero bluastro.
Epoca di maturazione: inizio ottobre
Vini a d.o.c.: Freisa d’Asti, Freisa di Chieri, Langhe Freisa, Monferrato Freisa.
Langhe Freisa: Alba, Barbaresco, Barolo, Camo, Canale, Castagnito, Castellinaldo, Castiglione Falletto, Castiglione Tinella, Diano d’Alba, Dogliani, Farigliano, Govone, Grinzane Cavour, Guarene, La Morra, Mango, Monchiero, Monforte d’Alba, Montà, Montelupo Albese, Monticello d’Alba, Narzole, Neive, Neviglie, Novello, Priocca, Roddi, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Belbo, Serralunga d’Alba, Sinio, Treiso, Trezzo Tinella, Verduno.
Uvas Moscato Bianco
Vigoria vegetativa: buona, richiede una potatura media, non troppo lunga né ricca.
Produttività: buona e regolare.
Germoglio: di 15 – 30 cm, apice poco lanuginoso, bianco verdastro, sfumato o orlato carminio.
Tralcio erbaceo: a sezione ellittica, angoloso, glabro, di colore verde con striature bronzate, aracnoideo ai nodi; parte apicale ricurva a pastorale; crescita verticale dei tralci e viticci intermittenti ma con scarsa presa; pertanto è piuttosto facile eseguire il disbosco dopo la potatura.
Viticci: intermittenti, bifidi o trifidi, (divisi cioè in due o tre parti), piuttosto grossi, di colore verde-giallognolo, con sfumature vinose alla base.
Infiorescenza: di lunghezza media, cilindrico-piramidale, talvolta alata
Fiore: bottone piriforme (a forma allungata come di pera), mezzano; fiore ermafrodito, normale, corolla verde-chiaro, caliptriforme, autofertile.
Foglia: di media grandezza, pentalobata, con dentatura pronunciata, seno peziolare a V stretto, picciolo leggermente rosa, pagina superiore glabra, inferiore pressoché glabra; lembo sottile con superficie ondulata; colore delle nervature verde chiaro, leggermente rosato alla base; denti molto pronunciati, acuti, irregolari; colore pagina superiore verde cupo; inferiore verde chiaro; nervature sporgenti; la colorazione autunnale è gialla con sfumature dorate
Grappolo: di media grandezza, compatto, allungato di forma cilindrico-conica, alato, peduncolo erbaceo o semilegnoso corto; con acini medi, rotondi, con ombelico persistente, di colore giallo dorato con maculature ambrate nella parte che guarda al sole, con buccia poco pruinosa abbastanza spessa e consistente. La polpa è consistente dal sapore spiccatamente dolce, il pedicello corto ed esile è di colore verde chiaro; i vinaccioli si trovano in numero di due o tre per acino, di media grandezza.
Tralcio legnoso: di lunghezza media, robusto ed elastico, colore nocciola chiaro, con internodi medi, corteccia aderente, liscia non pruinosa, nodi glabri, gemme sporgenti e coniche.
Tronco: mediamente vigoroso
Epoca di maturazione: metà settembre.
Vini a d.o.c.g.: Asti Spumante docg, Moscato d’Asti docg, Loazzolo doc, Piemonte Moscato, Piemonte Moscato Passito.
Coltivato in ogni regione italiana dove dà origine a ben 15 d.o.c.
Moscato d’Asti d.o.c.g., Asti Spumante d.o.c.g.: Provincia di Cuneo: Alba, Camo, Castiglione Tinella, Castino, Cossano Belbo, Mango, Neive, Neviglie, Perletto, Rocchetta Belbo, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Belbo, Serralunga d’Alba, Treiso, Trezzo Tinella.
Piemonte Moscato: Alba, Borgomale, Camo, Castiglione Tinella, Cortemilia, Mango, Neive, Neviglie, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Belbo.
Piemonte Moscato passito: Neviglie
Uvas Nebbiolo
Vigoria vegetativa: notevole, richiede una potatura discretamente lunga. Ha tralcio lungo, internodo lungo con legno di color cannella carico
Produttività: buona, più o meno costante a seconda delle sottovarietà
Germoglio: ad apice espanso, bianco argento, con foglioline apicali di colore biancastro, cotonoso.
Foglia: di grandezza media, trilobata e talvolta pentalobata, quasi glabra
Grappolo: di grandezza media, allungato, di forma piramidale alato, semi-compatto, con acino medio, rotondo, buccia di colore violaceo scuro, molto pruinosa da sembrare grigia, sottile ma resistente, polpa succosa, di sapore semplice, dolce, acidula ed astringente. Se ben maturo è molto ricco di zuccheri.
Epoca di maturazione: da metà ottobre, è l’ultimo dei vitigni piemontesi ad essere vendemmiato.
Vini docg: a seconda della zona di coltivazione dà origine ad una serie di grandi vini rossi orgoglio del Piemonte vitivinicolo: Barolo, Barbaresco, sulle colline delle Langhe, Gattinara, Ghemme nelle colline intorno a Novara.
Barolo: Barolo, Castiglione Falletto, Cherasco, Diano d’Alba, Grinzane Cavour, La Morra, Manforte, Novello, Roddi, Serralunga d’Alba, Verduno.
Barbaresco: Barbaresco, Neive, Treiso, Alba frazione San Rocco Seno d’Elvio
Vini doc: Nebbiolo d’Alba, Roero, Langhe Nebbiolo tra le colline di Langa e Roero, Albugnano, Bramaterra, Lessona, Carema, Sizzano, Fara, Boca, Colline Novaresi Nebbiolo o Spanna, Canadese Nebbiolo, Coste della Sesia Nebbiolo o Spanna nella zona nord del Piemonte in provincia di Novara e nel Canavese.
Coltivato in Valle d’Aosta origina il Donnas e l’Arnad Montjovet, in Lombardia il Terre di Franciacorta Rosso e tutti i grandi rossi della Valtellina con le quattro sottozone, Sassella, Grumello, Inferno, Vagella, e lo Sforzato o Sfurzat da uve appassite.
Nebbiolo d’Alba: Alba, Baldissero d’Alba, Bra, Canale, Castagnito, Castellinaldo, Corneliano d’Alba, Diano d’Alba, Govone, Grinzane Cavour, Guarene, La Morra, Magliano Alfieri, Monchiero, Monforte d’Alba, Montà, Montaldo Roero, Montelupo Albese, Monteu Roero, Monticello d’Alba, Novello, Piobesi d’Alba, Pocapaglia, Priocca, Roddi, Roddino, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Roero, Sinio, Sommariva Perno, Verduno, Vezza d’Alba.
Roero: Baldissero d’Alba, Canale, Castagnito, Castellinaldo, Corneliano d’Alba, Govone, Guarene, Montà, Montaldo Roero, Monteu Roero, Monticello d’Alba, Piobesi d’Alba, Priocca, Santa Vittoria d’Alba, Santo Stefano Roero, Sommariva Perno, Vezza d’Alba.
Langhe Nebbiolo: Alba, Barbaresco, Barolo, Canale, Castiglione Falletto, Castiglione Tinella, Clavesana, Diano d’Alba, Dogliani, Farigliano, Gorzegno, Grinzane Cavour, Guarene, La Morra, Magliano Alfieri, Mango, Monforte d’Alba, Montà, Montelupo Albese, Monteu Roero, Narzole, Neive, Neviglie, Novello, Santo Stefano Belbo, Santo Stefano Roero, Serralunga d’Alba, Sommariva Perno, Treiso, Trezzo Tinella, Verduno.
Per sapere di piu trove tutte le informazioni sù il sito Italiano:http://www.langhevini.it/it/vini_vitigni.asp
Simone Ferreira
LCB