quinta-feira, 31 de julho de 2008

A Enologia - O Enólogo

O que é enologia?

Enologia é a ciência que estuda todos os aspectos relativos ao vinho, desde o plantio, escolha do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento etc...

O que é enólogo ?

Indivíduo que tem conhecimentos de enologia; formado em faculdade de enologia

O enólogo é um profissional com características definidas, dentro do perfil ocupacional da indústria, voltado acentuadamente para as tarefas de coordenação, supervisão e execução. Sendo este o responsável pela produção e por todos os aspectos relacionados com o produto final,(vinificação, estabilização, envelhecimento, engarrafamento, controle de qualidade, análise química, análise sensorial dos vinhos, conhecimentos sobre viticultura, marketing do vinho, vendas etc...)

A enologia e a ciência que estuda o vinho e a sua produção: da vindima a garrafa. Estuda a microbiologia, a química e as características sensoriais. O nome deriva do grego "oinos" (vinho) e "logos" (estudo).

Existem pouquíssimas faculdades de Enologia, estando as principais na França. Assim, o enólogo é o profissional graduado que cuida de todo o processo de vinificação (processo em que a uva se transforma em vinho), e é também o responsável por decidir quando o produto será vendido.

A Enologia é uma ciência moderna que reúne os conhecimentos o conhecimento científico relativos a diversas áreas para se estudar os fenômenos relativos ao vinho. As disciplinas de base para a formação do enólogo incluem a matemática, estatística, geologia, botânica, microbiologia, física, marketing, economia, climatologia, química, etc. Além das disciplinas voltadas para a prática da enologia como a vinificação, viticultura, marketing de vinhos, operações unitárias relacionadas a elaboração do vinhos, controle de qualidade e análise sensorial.Existem pouquíssimas Faculdades de Enologia na América do Sul. Segundo alguns, a melhor delas localiza-se em Mendoza, Argentina e Bento Gonçalves, Brasil.
Na Itália uma das melhores fica na cidade de Alba.


As características de um vinho são determinadas essencialmente por dois fatores: o vinhedo ou os vinhedos utilizados para produzi-lo, e o "terroir", vocabulo francês que não existe um termo correspondente em italiano, e que indica num todo as características geológicas, físicas e climáticas do território no qual cresce a videira. Cada vinhedo possui características aromáticas tais a influenciar significativamente o vinho que o deriva. O termo "terroir" compreende o tipo de terreno (calcáreo, gessoso, ecc.), o numero de dias de sol, a umidade, a temperatura, e as condições ambientais em geral; cada vinhedo se adapta mais ou menos bem a um "terroir", pelo qual o produto final será influenciado também desta escolha. Para que o vinho mantenha as próprias características é importante que seja conservado de maneira adequada; neste sentido torna-se fundamental as características que deve ter a adega ideal.

Enólogos responsáveis pela produção dos vinhos Toscanos que importamos:

Tommaso Paglione- enólogo e genro do proprietário da Tenuta Vecchie Terre di Montefili. Na seleção de vinhos da empresa podemos citar os 3 vinhos Supertoscanos: Anfiteatro, Bruno di Rocca e o Vigna Regis. A empresa produz também o famoso Chianti Classico.

Vittorio Fiore- enólogo muito famoso e prestigiado na Itália cuida da produção dos vinhos da Azienda Agricola Podere Brizio. Entre eles: Rosso e Brunello di Montalcino e os Supertoscanos: Pupà Pepu e Podere Brizio.

Emilio Monechi- cuida da produção dos vinhos da Fattoria I Veroni. Do famoso e especial Chianti Rùfina, Vinsanto e Terre del Pelacane.
Enoabraços,
Simone Ferreira
LCB

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O decanter


O termo “decantar” pode assumir diversos significados: decantar pode significar “louvar”, “exaltar”.
Em referimento a substância líquida, o termo indica a separação do liquido da impureza sólida. Quando se fala de vinho, “decantar” significa produzir um sedimento.

Decantar o vinho e uma prática muito difundida. Na prática, decantar significa transferir o conteúdo da garrafa em um recipiente de vidro ou cristal em forma de vaso, jarra: o decanter.

Nem todos os vinhos devem ser decantados: os vinhos brancos e tintos jovens, por exemplo, não pedem tempo particular de oxigenação. Ao contrario, uma oxigenação excessiva pode também danificar o gosto e a propriedade, sobretudo olfativa, daqueles vinhos que se definem “pronto para beber”.

São os grandes vinhos tintos, os envelhecido, os tintos estruturados e encorpados que pedem a decantação. Alguns dizem que somente os vinhos de longo envelhecimento ou aqueles não filtrados pedem para serem decantados, para melhorarem as propriedades no momento da degustação. Se trata evidentemente de ideias diferentes que nada tira do decanter, de ser considerado como um instrumento de degustação.

O decanter, tem uma forma particular que lembra aquela de uma ancora: se apresenta redondo e particularmente largo na base, para depois se estreitar até a chegada da boca onde se alarga novamente.
Esta forma de ancora graças a sua superfície permite de oxigenar melhor aquele vinho que tenham passado muito tempo dentro da garrafa.

Como para as taças, também para o decanter o cristal e o material principal. A qualidade do cristal, exaltada da técnica do desenho com sopro a mão, consente de minimizar as técnicas de decantação do vinho: a transparência e a espessura mínima do cristal permitem o contato direto do vinho com a luz.
Uso:
Antes de iniciar o processo de entornar o vinho no decanter, e necessário proceder com o seu “avinamento”, ou seja, com uma pequena quantidade de vinho deve “lavar” o decanter girando-o e depois eliminando esse líquido. Para continuar logo em seguida o envasamento da garrafa no decanter.
Alguns vinhos como o Barolo, Barbaresco, Brunello pedem até 2 horas de decantação, outros como o Anfiteatro, Bruno di Rocca, Pupa Pepù, Leonensis e necessário 1 hora para que esses vinhos exaltem todas as suas propriedades.
Abraços e Vinhos,
Simone Ferreira
LCB

terça-feira, 29 de julho de 2008

A rolha

A rolha é utilizada para proteger a abertura da garrafa. Existem numerosos tipos de rolhas, dos quais a cortiça. A rolha de cortiça é encaixada no interno do gargalo da garrafa de vidro, enquanto aquele metálico é colocado sobre a parte superior do gargalo.
Existem também rolhas de plástico, as quais são atarraxadas sobre a parte superior do gargalo da garrafa. Este método foi adotado recentemente também para algumas rolhas metálicas.

A base interna das rolhas metálicas e aquelas de plástico é sempre coberta com um extrato de borracha.

Material da rolha
Cortiça é um material de origem vegetal da casca (súber) dos sobreiros (Quercus suber), com grande poder isolante.

A cortiça pelas ótimas características isolantes é utilizada na produção das rolhas para os vinhos de qualidade.

As principais áreas de difusão do sobreiro (todas localizadas no Mar Mediterraneo Ocidental ) são Portugal, Espanha, Sardenha, Maremma Grossetana, Corsica, sul da França e o norte da África.
Atualmente cerca de 36.000 km² de árvores de cortiça no Mediterraneo são economicamente exploradas e cerca de 20.000 km² são extraídos 300.000 toneladas de cortiça ao ano, dos quais cerca de 15.000 na Itália (12.000 somente na Sardenha).

A indústria das rolhas de cortiça para vinhos de qualidade constitui ainda hoje 100/70% do mercado mundial de cortiça, correspondente a cerca de 15/20 milhões de rolhas ao ano, dos quais cerca da metade em cortiça de qualidade para vinhos de qualidade e a outra metade em aglomerado para vinhos de média qualidade.

A tendência é a redução da produção em favor das rolhas sintéticas (materiais plásticos) para a sua economia. Para promover a imagem e a qualidade do produto e sustentar o mercado da rolha de cortiça de qualidade foi introduzida a Certificação de Qualidade FSC (Forest Stewardship Council) sobre o sobro.

As indústrias para o trabalho e para a transformação da cortiça estão localizadas em Portugal (nas regiões do Alentejo e de Algarve) e no norte da Sardenha (distrito industrial de Tempio Pausania- Calangianus). A pesquisa cientifica sobre o sobro e sobre a aplicação da cortiça é fundamentalmente concentrada junto a Estação Experimental de Cortiça de Tempio Pausania (certificada FSC).

Atualmente todos os vinhos italianos de qualidade da Toscana e do Piemonte utilizam rolhas de cortiça e não pretendem mudar para outro tipo de rolha hoje existente no mercado.

Enoabraços,
Simone Ferreira
LCB

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Grappa na cozinha!


Ai vai uma bella receita italiana de Arroz de forno com grappa.

Riso al forno con grappa

Ingredienti:
300 gr di riso,
300 gr. funghi misti,
100 gr.prosciutto cotto,
200gr.mozzarella, parmigiano,
3 uova,
1 bicchiere di grappa,
200 gr.panna,
sale, pepe.
Preparazione:
Lessare il riso. Trifolare i funghi. Condire il riso, con le uova, il parmigiano, la grappa e la panna.
Imburrare uno stampo, stendere uno strato di riso, aggiungere i funghi trifolati, il prosciutto cotto e la mozzarella a dadini.
Coprire con il resto del riso e aggiungere parmigiano e pane grattugiato mischiati.
Finire con dei fioccheti di burro ed infornare a 180°.
Buon apetito a tutti!!!
Simone Ferreira
LCB

domingo, 27 de julho de 2008

A Grappa

O que é a Grappa?

É o aguardente obtido da destilação direta do vinhaço (formado da casca, dos bagaços da uva e das sementes, uma vez separados do mosto).

Por definição legal, a grappa é o aguardente obtido da destilação do vinhaço fresco fermentado.


Vinhaço para a produção da grappa

Quem inventou a grappa?
Um povo: os Italianos!

A Grappa, um aguardente, foi concebida dos estudos da escola Salernitana que ao redor do ano mil, codificou a regra da concentração do álcool através a destilação.

O bagaço, matéria prima alcoólica pobre (respeito ao vinho, tanto para dar um exemplo, contem dois terços de álcool a menos ), mas muito difusa foi imediatamente levada em consideração e delas o aguardente. Se houve falar em 1400, os primeiros testemunhos dos estudos sobre a destilação do bagaço. Mais aparecem somente em 1600, e são devidos aos Jesuítas, entre os quais vem citado o bresciano Francesco Terzi Lana.

Até o início do século XIX, não existia uma distinção tecnológica real para os destilados alcoólicos, depois a Itália da grappa escolheu uma própria estrada que levou a criação de uma bebida com características únicas e incomparáveis.

Seleção de Grappas da Vinícola Salvano

Come se classifica a grappa? – a classificação da grappa é muito articulada. Os rótulos podem colocar em evidência a denominação geográfica de origem, o vinhedo, o tipo de alambique e ainda outros elementos, determinando diversas categorias para a venda do produto.

A norma existente enfatiza o conceito regional: o já citado regulamento da União Européia confere a denominação geográfica a grappa de Barolo, Piemonte, Lombardia, Veneto, Trentino, Alto Adige e Friuli. Alem disto e sobre tudo em função das suas características organolépticas, podem ter as seguintes tipologias:

grappa jovem: é composta somente de aromas derivados das videiras e da fermentação, sapientemente selecionadas com a destilação;
grappa jovem aromática: é como a precedente, mas obtida de vinhedo aromático ou semi-aromático (Moscato, Müller Thurgau, Traminer, Sauvignon etc.);
grappa afinada em madeira: é colocada em bote de madeira, mas por um período de tempo mais curto com relação aquele prescrito pela lei para ser denominado envelhecida;
grappa afinada em madeira aromática: como a precedente, mais obtidas de vinhedos aromáticos ou semi-aromáticos;
grappa envelhecida: distingui-se com o termo velha ou envelhecida se vem mantida em containers de madeira por um período não inferior a 12 meses, riserva ou extra-envelhecida se o tempo e de pelo menos 18 meses;
grappa envelhecida aromática: como a precedente, mais obtida de vinhedos aromáticos ou semi-aromáticos; grappa aromatizada; o seu perfil organoléptico e completado com princípios aromatizantes vegetais;
A grappa apresenta também uma grande variedade tipológicas para superar com sucesso as diversos momentos e ocasiões de consumo. Na Itália a produção da grappa oscila atualmente entre 33 milhoes de garrafas.

A palavra “Grappa” ou deriva do alemão “schnaps” que literalmente significa destilado ou aguardente, ou mais provavelmente do Piemontese “rapa” ou do lombardo “grapa” termos que se referem ao bagaço.

Enoabraços,
Simone Ferreira
LCB

sábado, 26 de julho de 2008

Glossário de degustação



Glossário de degustação (termos em Italiano)

Allappante (termo referente ao sabor): de vinho que tem sensação de áspero, de adstringente.

Amarognolo (termo referente ao sabor e em particular ao retrogosto, ou seja a sensação percebida depois de deglutição do vinho): de vinhos que apresentam uma delicada percepção amarognola. A sensação de amarognolo e muito parecida aquela do ammandorlato.

Ammandorlato (termo referente ao sabor e olfato):vde um vinho que lembra o sabor da amêndoa.

Ampio (termo referente ao sabor): de vinho equilibrado e harmônico em todos os seus componentes.

Armonico (termo referente ao sabor e ao olfato): de vinho que apresenta um justo equilíbrio e uma agradável proporção de todos os seus componentes.

Aromatico (termo referente ao sabor e ao olfato): típico nos vinhos provenientes de uvas aromáticas (tipo o Moscato d'Asti e l'Asti Spumante).

Asciutto (termo referente ao sabor): de vinhos que, por completamente fermentado, portanto seco, expressa morbidez e amabilidade a degustação.

Delicato (termo referente ao sabor): de vinho que satisfaz em boca, nos quais os componentes são justamente equilibrados.

Dolce (termo referente ao sabor): de vinhos com açúcares residuais.

Equilibrato (termo referente ao sabor): vinho nos quais os componentes se encontram distribuídos em percentuais equilibrados.

Etereo (termo referente ao olfato): perfume devido a presença de componentes do "bouquet" do grupo do etéreos (álcool superior) originários no decorre do envelhecimento.

Fragrante (termo referente ao sabor e ao olfato): de vinho jovem frutado ou de vinhos aromáticos tipo Asti Spumante.

Fresco (termo referente ao sabor): de vinhos com justa acidez.

Fruttato (termo referente ao sabor e ao olfato): de vinho jovem que tem sabor de fruta madura.

Goudron (termo referente sobre tudo ao sabor): se diz daquele gosto, típico dos grande vinhos que lembram aquele do alcatrão.

Gradevole (termo referente ao sabor): de vinho limpo de gosto, que satisfaz o paladar.

Intenso (termo referente sobre tudo ao perfume): indica a intensidade dos seus componentes.

Magro o molle (termo referente ao sabor): de vinho com ausência de corpo, de gosto e de características.

Morbido (termo referente ao sabor): vinho de agradável sensação tátil seja quando se refere ao vinho de baixa acidez seja quando se refere ao vinho com acidez normal mais com ligeiro açúcar residual.

Persistente (termo referente ao sabor e ao olfato): indica o prolongamento da sensação olfativa e tátil.

Rotondo (termo referente ao sabor): de vinho nos quais os percentuais de seus componentes são perfeitamentes dosados.

Sapido (termo referente ao sabor): de vinho "saboroso", ou seja vivo e cheio.

Tannico (termo referente ao sabor): de vinho rico de taninos que os fazem allapante, adstringente (muitos vinhos tintos para o envelhecimento são taninos quando jovens).

Vellutato (termo referente ao sabor): vinho puro ao paladar, morbido, escorregadio e por isso agradável para beber.

Vinoso (termo referente ao sabor): usado para todos os vinhos jovens de safra, de sabor fresco e frutado.

Abraços,
Simone Ferreira
LCB

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O Fiasco

O FIASCO
Embalagem de vidro fino, em forma de bulbo, com gargalo alongado, revestida de palha transadas de maneira tal que permite de estar de maneira autónoma em posição vertical.
Utilizado principalmente para o Chianti e os vinhos toscanos em geral, foi por longo tempo o símbolo do vinho italiano no mundo. Atualmente é em fase de abandono quase total por razões de caráter econômico e técnico (o fiasco por causa da sua forma é de difícil armazenamento, embalagem e transporte).


Quase seguramente o Fiasco nasceu no século XIV.

O Fiasco era produzido nas vidraçarias e eram os “fiasqueiros”, vidraceiros especializados a produzi-los. O vidro fundido era retirado do forno e com ao cano de assoprar e sem auxílio de forma era modelado.
O Fiasco sucessivamente eram recobertos “com a vestimenta” dos fiascos.

Os vinhos Toscanos principalmente os Chiantis eram engarrafados nessas simpáticas garrafas.

Na primeira metade dos ‘900, os fiascos destinados para a exportação e usados nas exposições de vinhos, eram decorados nos quatro lados verticais pelas cores verde e vermelho que lembravam a bandeira italiana. As cores eram alternadas e distanciadas em modo igual na circunferência da "barriga" do fiasco.

O Fiasco por muito tempo foi o container natural dos vinhos toscanos, ate quando foi trocada pela garrafa bordolesa, mais econômica e fácil de transportar.

Os fiascos ainda existem na Itália e principalmente nos restaurantes toscanos ainda são bem recebidos e muitos vinhos Chianti são engarrafados nela seguindo a antiga tradição.

Mais hoje a maioria dos vinhos Chiantis que estão a venda no exterior e todos aqueles de alta qualidade são engarrafados na garrafa bordolesa.


Nossa Importadora La Casa di Bacco, importa dos tipos de Chianti:
Chianti Classico da Tenetua Vecchie Terre di Montefili
Chianti Rùfina da Fattoria I Veroni


Temos em estoque as safras 2002 e 2003 respectivamente.
Abraços e Vinhos,
Simone Ferreira
LCB

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Fratelli Serio & Battista Borgogno

Esta empresa não somente possui seus vinhedos na "mítica" colina Cannubi, mas também nesta tem a sua residência e sua própria cantina de vinificação. Serio e Battista eram os filhos de Ludovico, que por sua vez era sobrinho de Francesco Borgogno, sindico nos ‘800 de Barolo. Depois da morte de Battista em 1993 hoje a empresa é controlada por Serio, suas filhas Paola e Anna e de seu marido Marco Bolla, que se ocupa da cantina. Os hectares plantados da propriedade são quatro, dos quais nebiollo para a produção do Barolo; a filosofia de produção é absolutamente tradicional, com envelhecimento em toneis de madeira grande.

Colina Cannubi com a cantina e a casa dos proprietários no topo.
Cannubi, é um nome para quem ama vinhos piemonteses não pode não conhecer. Esta grande colina que se estende no vale de Barolo, onde se encontram os vários componentes geológicos que formam a terra da Langa, è um imenso e lindo vinhedo.

Desenho da Collina Canubbi com os mapas dos vinhedos da Fratelli
Hectares plantados: 4.
Hectares plantados com Nebbiolo para a produçãoo do Barolo: 3.
Nome dos vinhedos: Cannubi.
Idade dos Vinhedos: 1992-1993-1994-1999.
Tipo de Barolo produzido: Tradicional.

Segue abaixo os vinhos produzidos pela Fratelli e Importados pela La Casa di Bacco para o Brasil.
Essas novas safras foram degustadas por: Luca Bonci e Riccardo Farchioni no dia 17 de Janeiro de 2008. Por L'Acqua Buona
Barbera d'Alba 2004 (barbera - 13.5%)
Bel rubino. Delicata, floreale, non intensissima ma piacevole e femminile.
Stessa impressione dalla bocca, molto fresca, quasi asprigna, metallica, dal buono scatto nel finale dove si ispessisce e termina lunga.

Nebbiolo d'Alba 2004 (nebbiolo - 14%)

Color rubino chiaro e profumi suadenti e delicati fanno da preludio ad una bocca subito di buona compattezza, di accennata morbidezza, di persistenza aromatica su fruttato lieve semplice, magari un po' ripetitivo ma positivo.
Le note aromatiche spaziano dalla ciliegia al boschivo balsamico. Buona beva e finale piacevolmente increspato.

Barbaresco 2003 (nebbiolo - 13.5%)
Color rubino scarico. Profumi moderatamente maturi, intensi e persistenti anche se non perfettamente delineati e certamente condizionati dalla annata non particolarmente favorevole. In bocca parte incerto, non riesce a coordinarsi anche se rilascia sensazioni aromatiche positive, ma la beva è comunque condizionata da un tannino un tantino aggressivo.

Barolo Cannubi 2003 (nebbiolo - 13.5%)

Colore porpora di media intensità e profumi chiari, affascinanti, che vanno dalla rosa alla lieve frutta di bosco. La bocca mostra una bella profilatura, ed ha la sua carta migliore in una piacevole accelerazione nel finale. Il limite (l'annata è quella che è) è una certa spigolosità della beva.

Barolo Cannubi Riserva 2001 (nebbiolo - 13.5%)

Qui il bouquet si arricchisce di note più scure, terrose, e di sensazioni di fungo e tartufo. Il palato è pieno, il vino equilibrato e procede sicuro verso un finale di buona ampiezza.

Essas novas safras estarão disponíveis no Brasil em breve. Vale lembrar que temos ainda no nosso estoque os vinhos:

Dolcetto d'Alba 2004
Barbera d'Alba Superiore 2003
Nebbiolo d'Alba 2001
Barbaresco Riserva 2000
Barolo Cannubi 2000

Para detalhes e valores, entrem em contato conosco.

Abraços e Vinhos,
Simone Ferreira
LCB

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Castas Piemonteses, Toscanas e Internacionais

A Itália tem uma grande variedade de uvas. Além das uvas provenientes das regiões italianas o território tem uma variedade muito grande de castas francesas.
Na Toscana essas uvas se unem a Sangiovese e produzem os famosos Supertoscanos e vinhos IGTs. No Piemonte a uva Chardonnay encontrou o habitat ideal onde são produzidos os famosos vinhos Langhe Chardonnay.

Ontem fizemos uma Degustação Harmonizada na Loja de Vinhos L'Orangerie. O tema da nossa degustação foi: Castas Piemonteses, Toscanas e Internacionais.

Ou seja, apresentamos seis vinhos do nosso portfólio que na sua composição apresentavam as uvas especificadas abaixo:

Uva Chardonnay

É a uva branca mais famosa do mundo.
Nascida na Borgogna, hoje esta presente em todo o globo tem uma grande variedade de componentes aromáticos, que aparecem de maneiras diversas dependendo do terreno e do clima onde vem cultivada.
Tem um rendimento relativamente alto e produz vinhos de alta qualidade em lugares distintos do planeta: Nova Zelandia, Israel, Australia, California, Chile, Argentina etc. A Itália tem uma longa tradição mais por muitos anos, provavelmente por causa de erros visuais, foi confundida muito com a Pinot Branco. Hoje vem produzida em todas as nações com resultatos variáveis. Encontra-se ótimos Chardonnay no Piemonte, Friuli, Veneto, Trentino, Valle d'Aosta, Toscana e Sicilia.

O vinho apresentado foi: Langhe Chardonnay DOC 2005 da Vinícola Salvano Srl
(100% Chardonnay)

Uva Barbera

É originária da região de Piemonte em Monferrato.
Essa variedade produz vinhos leves do dia-a-dia como exemplares escuros e frutados, com alta acidez e concentração e boa capacidade de envelhecimento. Barbera —- é a classe intermediária do Piemonte. Tem como característica intenso frescor e aroma frutado, com taninos pronunciados e cor escura. A uva Barbera tem produção muito maior que a Nebbiolo e sua qualidade tem evoluído muito nos últimos anos. E difusa amplamente no Piemonte e Lombardia, mas também no centro da Itália, junto com a uva Sangiovese è a uva tinta mais utilizada na Itália. A variedade Barbera é considerada como a mais popular das uvas do Piemonte. Seus vinhos são marcados pela leveza, cor escura, alta acidez, alta concentração e boa capacidade de envelhecimento, além do sabor frutado. Os países que mais produzem são, além da Itália, os Estados Unidos e a Argentina.

O vinho apresentado foi: Barbera d'Alba Doc 2005 da Vinícola Salvano Srl
(100% Barbera)

Uva Dolcetto

Originária da zona de Acqui e Alessandria, hoje está em toda a zona de Alba . É os mais joviais dos vinhos piemonteses. São secos, frescos, com aromas de frutas frescas, cor roxa profunda, corpo médio e taninos aveludados. A maior parte dos Dolcetto provém da região de Alba (Dolcetto D'Alba), mas também são encontrados excelentes Dolcetto Langhe, Dogliani e Dolcetto di Diano. No mundo dos tintos, é uma das melhores opções para o dia-a-dia —- refinados e agradáveis, sem agredir o bolso. Os principais produtores são, além da Itália, a Argentina e a Austrália.

O vinho apresentado foi: Diano d'Alba Doc " Fosco" 2004 da Vinícola Salvano Srl
(100% Dolcetto)

Uva Syrah

Uva cujo origem e controvérsia, existe duas versões: talvez proveniente do Médio Oriente, da cidade de Schiraz (Persia), ou da cidade siciliana Siracusa. É uma das uvas mais cultivadas nas regiões quentes do Novo Mundo (Austrália, California e Africa do Sul).
Na Itália esta presente desde da metade de ‘800 e difusa em numerosas regiões, em particular na Toscana e Sicilia. Crescendo bem em inúmeras áreas, produz vinhos complexos e distintos, escuros, alcoólicos e com aromas e sabores de especiarias. Apesar da boa presença de taninos -- o que lhe dá boa capacidade de envelhecimento -- são vinhos podem ser bebidos com grande prazer desde a juventude graças à rotundidade e doçura destes taninos.

O vinho apresentado foi: Terre del Pelacane IGT 2004 da Fattoria I Veroni
(50% Syrah e 50% Merlot)

Uva Merlot

E originária da França da região de Bordeaux, sendo utilizada para a elaboração de vinho tinto para ser consumido jovem. O Vinho Merlot é encorpado, intensamente frutado, complexo, uma harmônica estrutura com perfeito equilíbrio. Apresenta uma cor vermelho-púrpura, seus aromas são densos e frutados, tendo uma boa evolução deixando assim seu aroma com muita complexidade. O paladar é rico, macio, perfeitamente equilibrado, sedoso e de grande classe.
Na maior parte das zonas vitivinicolas do mundo, a Merlot e a companheira inseparável da Cabernet Sauvignon; as duas uvas se integram perfeitamente. Geralmente a uva Merlot é caracterizada por produzir vinhos menos ácidos e com menos teor de taninos do que os Cabernet Sauvignon, porém, é uma uva que se beneficia do tratamento em barris de carvalho. Possui um potencial de envelhecimento de moderado a bom, podendo de acordo com o tempo ficar mais suave, com uma maior tendência à diminuição do aroma frutado. Seu maior destaque é o vinho Chateau Petrus, produzido em Saint Emilion e Pomerol, na França, mas também é importante nos Estados Unidos, Chile e Austrália.

O Vinho apresentado foi: Terre del Pelacane IGT 2004 da Fattoria I Veroni
(50% Syrah e 50% Merlot)

Uva Sangiovese

E' uma das uvas castas italianas mais antigas ("sangue di Giove"). E sem sombra de duvida a uva mais difusa na Italia, sobre tudo na Toscana, Umbria e Emilia Romagna. Existem muitas tipologias de Sangiovese, mas são divididas em duas categorias: Sangiovese Grosso, a de maior valor, da qual vem cultivada em quantidades limitadas, quase totalmente na zona de Montalcino (SI), onde vem chamada de Brunello e na zona di Montepulciano (SI), onde tem o nome de Prugnolo Gentile; Sangiovese Piccolo, a mais comum tem varios sinonimos, segundo a zona. Mas o numero de clones è realmente enorme e existe uma grande diferenca entre Sangiovese romagnolo e um toscano ou umbro. E cultivada tambem na California (Napa Valley e Sonoma County), com bons resultados. De corpo médio a encorpado, os melhores vinhos produzidos com a Sangiovese são secos e levemente picantes. A Sangiovese, em associação com a Cabernet Sauvignon, é responsável pela grande maioria dos supertoscanos.

O vinho apresentado foi: Rosso di Montalcino DOC 2002 da Podere Brizio
(100% Sangiovese)

Langhe Chardonnay DOC 2005
Produzido por: Salvano Srl
Uvas: 100% Chardonnay
Cor: amarelo palha
Perfume: delicado, frutado com perfume de flores frescas
Sabor: seco e harmônico
Gradação alcoólica: 12 vol.
Temperatura de serviço: 8-12 °C.
Gastronomia: acompanha peixes, crustáceos, escargot e sopas. Ótimo também como aperitivo
Nota: de videiras recentemente introduzidas na Langa nasce este vinho jovem e fragrante, de boa estrutura.E vinificado a temperatura controlada com o máximo de cuidado, até que obtenha um gosto agradavelmente seco.

Barbera d’Alba DOC 2005
Produzido por: Salvano Srl
Com uvas 100% Barbera.
Vinificação tradicional com maceração de 15 dias com temperatura de 28°- 30° C.
O vinho vem guardado em tonéis de madeira por 10/12 meses e seu afinamento é feito em garrafa por alguns meses.
Cor: Vermelho rubi
Perfume: característico, vinoso
Sabor: Seco, intenso e encorpado
Gradação alcoólica: 13% vol.
Temperatura di serviço: 18-20 °C.
Gastronomia:acompanha igualmente carne branca e vermelha.
Otimo com queijos envelhecidos ou jovens.

Diano D’Alba “Fosco” DOC 2004
Produzido com uvas 100% Dolcetto.
Nasce de uma clássica vinificação em tonéis de madeira com remontagem do “chapéu”.
Depois da fermentação malolática o vinho madura em tonéis de aço e mantém assim toda a sua fragrância de origem.
Seu afinamento é feito em garrafa na posição horizontal durante alguns meses.
Cor: vermelho rubi
Perfume: vinoso, persistente e frutado
Sabor: encorpado, seco
Gradação alcoólica: 13,5% vol.
Temperatura de serviço: 18-20
Gastronomia: é um vinho que combina com carne vermelha e branca, ótimo com a pasta , indicado também com queijos
Nota: é um vinho feito com uma seleção de uvas Dolcetto de Diano.
O solo com ajuda de uma pequena poda favorece a maduração da uva que levada a cantina recebe uma suave esmagamento.
O sistema tradicional de fermentação extrai o gosto e perfume imcomparáveis, enquanto a natureza transcorre o tempo, sem a ajuda do homem, completa esta opera até ser única.
Os eventuais resíduos de vinificação que ficam no fundo da garrafa é a indicação de um produto de alta qualidade

Barbera d’Alba “Maestrale” DOC 2004
Com uvas 100% Barbera.
Depois de sua vinificação com maceração em tonél de madeira.
O Barbera d’Alba é guardado em barriques por 9 meses logo em seguida é engarrafado onde sua fase de afinamento é de períodos variados dependendo das safras.
Cor: vermelho rubi
Perfume: característico e vinoso
Sabor: encorpado
Gradação Alcoólica: 13,5% vol.
Temperatura de serviço: 18-20 °C.
Gastronomia: ótimo com carnes brancas e selvagens
Nota: O carvalho deste bote (allier) durante o período de afinamento da ao Barbera um característico aroma delicado de baunilha


Terre del Pelacane IGT 2004
Produzido com uvas 50% Merlot e 50% Syrah.
Sua fermentação é feita durante 15 dias e a maduração por 12 meses em carvalho francês de 500 litros.
Segue um afinamento em garrafa por alguns meses.
Uva: 50% Merlot e 50% Sirah.
Teor alcoólico: 13,5%
Cor: Vermelho rubi com reflexos violeta escuro, consistência cromática quase impenetrável.
Perfume: Frutas maduras de bosque em particular amora, especiarias e cacau amargo.
Sabor: Encorpado, morbido, delicado con final persistente com grande equilibrio e elegância.
Gastronomia: Pratos à base de carne vermelha, carnes de animais selvagens e carne branca.
Temperatura de serviço: 18° C.


Rosso di Montalcino DOC 2002
Produzido com uvas 100% Sangiovese.
Sua fermentação é feita em aço com remontagem e temperatura controlada; depois da fermentação tumultuosa o vinho é passado para a madeira de carvalho por breve tempo.
Segue um afinamento em garrafa por 6 meses
Teor alcoólico: 13,5%
Cor: Vermelho rubi intenso.
Perfume: Característico e intenso.
Sabor: Seco, caloroso e um pouco tânico.
Gastronomia: Pratos de estrutura média, tais como o primeiro prato com molho de carne, de frango de cogumelo ou tartufo e também risotos. Segundo prato preparados com carne de porco com salsa.
Temperatura de serviço : 18° C.

Agradeço todos os participantes da Degustação de ontem e aguardo todos vocês na próxima!
Abraços e muitos bons vinhos.
Simone Ferreira
LCB

sábado, 19 de julho de 2008

O Panetone

O panetone, é um típico doce milanês em forma de cúpula de igreja. É feito de farinha, fermento, ovo, manteiga, açúcar, misturado com uva passas e frutas cristalizadas.
O panetone tem como antepassado o pão grande e redondo com uva passa, frutas cristalizadas, especiarias e mel, que era usado nos ritos cristãos.

Dizem que se trata de um doce nascido a partir de uma história de amor. Ughetto dos Antellari, nobre cavaleiro milanês, se fingiu de ajudante padeiro e se empregou na padaria do Toni para conquistar a filha Adalgisa. E lhe preparou um pão doce com uva passa e cascas de laranja.

Uma outra história, ainda de origem milanês. Diz que o cozinheiro Toni percebe já um pouco tarde que o doce preparado para o jantar estava queimando. Tentou remediar colocando no pão doce frutas cristalizadas e uva passas. Aquele doce fez muito sucesso e se transformou no “pane del Toni”, ou o panetone.

Seguramente o panetone, esta entre os doces que menos satisfazem (pode-se comer uma grande quantidade antes de se sentir satisfeito), mas também esta entre os mais calóricos: em média 380 kcal (os artesanais chegam a 450 kcal por 100 g) até os dietéticos não ficam abaixo de 335 kcal.
Então atenção na hora de degusta-lo!!!


Panetone tradicional
Ingredientes:
1 Kg de farinha de trigo
100 g de fermento biológico
200 g de manteiga
200 g de açúcar
15 g de mel
8 gemas
10 g de sal
250 g de frutas cristalizadas
150 g de uvas passas embebidas no rum
1 pitada de vanilina ou aroma de baunilha
raspas e suco de laranja
água até dar o ponto

Modo de preparo
Numa vasilha, misture 100 g de farinha, o fermento e um pouco de água. Fica com aparência de esponja.Deixe descansar por 15 minutos e depois adicione o restante dos ingredientes, colocando as frutas cristalizadas e as uvas sempre por último e faça uma massa bem macia.Deixe descansar, coberta por um pano, durante 20 minutos e em seguida, faça os modelos, coloque nas formas e deixe descansar novamente até quase atingir o dobro. Leve para assar numa assadeira ou em forma de papel, colocando num forno aquecido a uma temperatura média de 180 graus.

The Perfect marriage

O Panetone e o vinho Moscato d’Asti ,formam o par perfeito. Nas festas de fim de ano eles enchem as casas, as mesas e as taças de todos para brindar na ceia de Natal e nas festas de fim de ano.
É um vinho branco doce com baixo teor alcoólico.
É um dos vinhos mais famosos e importantes do Piemonte e da Itália.
La Casa di Bacco, importa o Moscato d'Asti da Vinicola Salvano Srl, temos em estoque a safra 2005.
Segue abaixo a ficha técnica do vinho:


MOSCATO D'ASTI DOCG 2005
Uva: Moscato Branco
Cor: amarelo dourado
Perfume: fragrante, típico di Moscato (uvaceo)
Sabor: doce e aromático
Gradação Alcoólica: 5,5%
Temperatura de serviço:8-12 °C.
Gastronomia: Excelente com todo tipo de doce, acompanha muito bem seja fruta seca que fresca.








O Moscato d'Asti, também é uma otima opção de presente para o Dia dos Pais!!!

Tin Tin e até a próxima,
Simone Ferreira
LCB

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Veneto

Dados Geográficos

Com uma área de 18.378 km2, o Vêneto é a 8ª região da Itália em extensão (depois, pela ordem, de Sicília, Piemonte, Sardenha, Lombardia, Toscana, Emilia Romagna e Púlia). Os seus limites estendem-se por um total de 1.104 km, dos quais 909 terrestres e 195 marítimos, e enfeixam uma área poligonal que tem seu vértice mais setentrional no Cima Vanscùro (na fronteira com a Áustria) e o ponto mais meridional na Punta di Goro (foz do Po), com um comprimento de aproximadamente 210 km e uma largura (do Lago de Garda à foz do Tagliamento) de cerca 195 km

Morfologicamente é a região “mais completa” da Itália, pois compreende aspectos físicos muito variados:

· uma faixa alpina de alta montanha (os Alpes Dolomíticos);
· uma faixa de montanhas de médias altitude (os Prealpes Vênetos);
· algumas amplas zonas colinares (incluindo os famosos Montes (“Colli”) Eugâneos, Béricos, Asolanos e o Montello);
· uma ampla planície percorrida por numerosos rios (o Ádige, o Brenta, o Piave, o Sile, o Livenza, etc.);
· a margem oriental de maior lago da Itália, o Lago de Garda;
· mais de 150 km de praias, ao longo do Mar Adriático.

No conjunto, pode-se falar de 56,4% de planície, 29,3% de montanha e 14,3% de zonas de caráter colinar.


O Veneto produz 03 vinhos DOCG e 25 DOC. Os vinhos mais famosos da Região são: Recioto di Soave, o Prosecco e o Amarone della Valpolicella.
Abraços e Vinhos,
Simone Ferreira
LCB

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Un Bellini, per favore!



O Bellini é o histórico coquetel long drink de Veneza. É composto de vinho branco frizzante (geralmente de Prosecco ou Champagne) e polpa de suco de pêssego batida. É internacionalmente um dos mais famosos coqueteis italianos.

História

O Bellini foi inventado entre os anos de 1934 e 1948 por Giuseppe Cipriani, bartender chefe do Harry’s Bar. Por causa da cor rosada que lembrou a Cipriani a cor da bata de um santo de um quadro do pintor Giovanni Bellini, ele nominou o coquetel Bellini.

O drink tornou-se uma especialidade sazonal do Harry’s Bar de Veneza, um dos locais favoritos de Ernest Hemingway, Sinclair Lewis e Orson Welles. Sucessivamente tornou-se muito popular também na sede do 'Harry's Bar de Nova York. Depois que um empresário francês instalou uma rota comercial para transportar polpa de pêssego branco entre as duas localidades, o coquetel tornou-se um clássico.

O Bellini é um dos coqueteis oficiais da Associação Internacional dos Bartenders, isso indica a popularidade e o fato de ser muito conhecido entre os bartenders.

Preparação

O Bellini consiste em polpa de suco de pêssego com Prosecco, um vinho branco frizzante. A receita original da época é feita com um pouco de suco de cereja ou framboesa para dar ao drink uma cor rosada. O Bellini vem servido na flute ou em um copo de martini.

Por causa da difusão não muito vasta do pêssego branco e do prosecco, existe numerosas variantes. O uso de pêssego amarelo ou simplesmente de suco de pêssego e contemplado, especialmente quando não é estação de pêssego branco. Outros sucos e também outros licores com sabor de pêssego algumas vezes são usados no lugar da polpa de suco de pêssego branco.


Receita Original Italiana

Ingredientes:
7/10 prosecco espumante; 3/10 de polpa de suco de pêssego batida

Preparação:
Se prepara diretamente na taça a flûte.

O Coquetel, è de cor rosa pálida com leve tom granado, se preparado com os pêssegos mais indicados, os primeiros e os últimos da estação, rigorosamente de polpa branca. Tem delicados e elegantes perfumes vinosos de pêssego maduro. Tem um gosto fresco, leve e seco. Um drink elegante, muito equilibrado e apropriado para todas as ocasiões.

O drink é simplesmente maravilhoso!!!
Tin-tin e até a próxima.
Simone Ferreira
LCB

terça-feira, 15 de julho de 2008

Prosecco

A nossa Importadora La Casa di Bacco, é nota pelo fato de somente importar e distribuir vinhos das Regiões do Piemonte e Toscana. Com uma única excessão: o Prosecco, produto tradicional da Região do Veneto.

O Prosecco- é um produto típico trevigiano. É feito com uvas do mesmo nome a prosecco, e existem mais de 250 etiquetas no comércio. A zona de cultivação melhor é na faixa colinar entre Valdobbiadene e Conegliano denominada historicamente como a Marca Gioiosa.

Cinco regras fundamentais
As uvas: devem provir dos vinhedos da área delimitada pela lei, inscritas na Câmera do Comércio de Treviso, onde são reportadas todos os dados cadastrais que as identificam;

A variedade: atualmente são admitidas somente uvas prosecco (mínimo 85%) e de Verdiso, Perera, Bianchetta e Prosecco lungo (máximo de 15%);

A vinificação: deve ser executada segundo as normas previstas no Disciplinar e pode ser feita somente ao interno da zona DOC. Para o Cartizze a vinificação pode acontecer somente ao interno da comune de Valdobbiadene;

O engarrafamento e a espumatização: podem ser feitas somente dentro das cantinas da província de Treviso e Veneza autorizadas;

A comercialização: antes do engarrafamento cada partida de vinho deve ser aprovada no exame organoléptico feito pela comissão de enólogos da Câmera de Comércio;

Itália

Região do Veneto

Região do Veneto, onde são produzidas as uvas Prosecco destinada ao vinho

O vinho produzido com as uvas colhidas no território da fração de S. Pietro de Barbozza na comune de Valdobbiadene, tem direito a especificação "Superiore di Cartizze". O Vinho Prosecco é conhecido como "frizzante". Existe também o Prosecco "tranquilo" menos conhecido fora da zona de origem. O vinho Prosecco è perfeito como aperitivo mas também acompanha vários pratos.

Prosecco Tranquilo
Antepastos à base de peixe, primeiro prato de gosto delicado, segundo de peixe e carne branca.
12° C
Prosecco Frizzante
Antepastos, primeiro prato não elaborados e com pizza substituindo a clássica cerveja.
10° C
Spumante Dry / Extra dry
Aperitivos, sopa de legumes, pasta e risotos de gosto delicados e carne branca.
10° C
Spumante Brut
Aperitivos, antepastos e peixes.
10° C
Spumante Superiore de Cartizze
Ideal para ocasiões importantes
10° C


Nosso Prosecco Veneto Spumante
Feito com uvas 100% Prosecco
Produzido na Região do Veneto
Distribuído na Itália por: Salvano Srl
Distribuído no Brasil por: La Casa di Bacco
Cor: amarelo palha
Perfume: frutado, delicadamente vinoso
Sabor: seco, ligeiramente amável
Gradação Alcoólica: 11,5% vol.
Temperatura di serviço: 10° C.
Gastronomia: indicado como aperitivo e com antepasto.
Pode ser usado como vinho para todas as refeições.






Nosso Prosecco Frizzante Marca Trevigiana
Feito com uvas 100% Prosecco
Produzido na Região do Veneto
Distribuído na Itália por: Salvano Srl
Distribuído no Brasil por: La Casa di Bacco
Cor: amarelo palha
Perfume: característico e frutado
Sabor: delicado, naturalmente frizzante
Gradação Alcoólica: 10,5% vol.
Temperatura di serviço: 10 °C.
Gastronomia: vinho para aperitivo, com antepasto,pratos de peixe, verdura e queijos.




Abraços e Vinhos,
Simone Ferreira
LCB

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Carta de Vinhos



A Carta de Vinhos representa uma espécie de vitrine dos produtos disponíveis. É a carta de identidade da adega.

Hoje em dia pode ser preparada a mão ou até mesmo impressa, mas sempre em forma elegante e legível. Não tem que impressionar o cliente com uma lista volumosa, mas precisa ajudar o cliente na escolha do vinho certo para o seu prato.

É, porque uma vez à mesa chega a tarefa ingrata de escolher o vinho. Enquanto para alguns é uma ocasião especial, para outros a situação é realmente difícil. E infelizmente devemos dizer que dificilmente se recorre ao conselho do sommelier.

Sendo assim, para que o restaurante dê um bom serviço ao cliente, a atenção dedicada a Carta de Vinhos se tornou fundamental.

Todos os produtos descritos na Carta devem estar disponíveis na adega

Depois do grande trabalho para chegar ao compromisso entre o bolso, o gosto, o prato escolhido e o vinho que irá acompanhar o mesmo. Temos a surpresa que a etiqueta escolhida não está disponível. Esta situação é muito fastidiosa e além disso, diante de uma contra proposta, o cliente pode pensar que querem a todo custo orientar a sua escolha de acordo com os vinhos existentes na adega. Por isso a lista deve ser sempre revisada e sempre os vinhos listados devem estar disponíveis na adega, chegando a também a apontar que se trata da última garrafa.

A carta deve ser atualizada sempre

Muitas vezes, se faz o inventário depois das festas ou até mesmo no início do mês.
Mudanças são sempre bem vindas mas não muito radicais e sempre procurando evidenciar os novos produtos.

É sempre interessante ter ofertas

Para as ofertas podemos colocar uma seleção reduzida, um quadro negro ou até mesmo uma lista movél que possa integrar a Carta de Vinhos com os produtos em oferta, tendo assim mais opções os clientes.

A carta vem impostada pela tipologia dos produtos.

Nos restaurantes a Carta de Vinhos vem geralmente apresentada na forma tradicional, ou seja com uma classificação por tipologia e proveniência.



Tipologia/Cor
Espumantes/Proseccos
Branco
Rosé
Tinto
Dessert
Meditação
Denominação
Uvas
Safra
Preço
Disponibilidade em cantina


Em geral, dependendo da categoria do local, a lista pode vir detalhada por região nacional e internacional. Essas versões são destinadas ao público mais preparado, que tenha já uma idéia da garrafa que pretende ordenar, do valor que quer gastar e da tipologia do produto para combinar com o prato.

Mas um cliente menos competente, como pode fazer? E aquele que pretende gastar pouco? Uma solução poder ser a adicão de uma segunda lista, muito mais reduzida, com classificação por estrutura ao invés da proveniência, que tenha também a característica do menu, da peculiaridade do chef e da estação do ano que se encontra:

Estrutura
Espumantes/Proseccos
Branco leve
Brancos encorpados
Rosé
Tintos leves
Tintos encorpados
Tintos estruturados
Dessert
Meditação
Denominação
Uvas
Safra
Preço
Disponibilidade em cantina

Tudo isso ajudará sem dúvida o cliente escolher uma etiqueta sem recorrer como de costume a combinação tradicional ou do território (que convenhamos, vai muito bem...)


A Carta de vinho deve ser prática e levígel
Não deve enchê-la de efeitos especiais, o exagero é difícil de ser administrado e da a idéia quase de uma lista telefônica, enquanto a carta é preferível que se apresente magra e em número suficiente para todas as mesas, assim o cliente poderá saciar a sua curiosidade também depois de ter feito o pedido.

Se a lista é exagerada menos terá lugar para os detalhes, enquanto ao contrário uma seleção limitada dará espaço a elementos que qualificam melhor as garrafas. Somos livres de indicar também a gradação alcoólica, mais precisa ter em consideração que alguns clientes poderão ser intimidados sem razão pelo "% vol" um pouco alto...

A apresentação gráfica e o tipo de paginação deixamos seguramente a criatividade de cada um, tendo em vista que a dimensão das folhas é melhor que seja tipo A4 e que todas as seções sejam facilmente estampáveis e substituíveis.


Vão aplicados preços honestos

Aqui o discurso é mais complexo e não existem verdadeiras e próprias regras fixas, na Itália, por exemplo, a Associação Italiana de Sommelier codificou uma tabela. Segundo a faixa comercial do vinho, será operado um determinado valor:
Linha base * 3,5
Vinho médio * 3
Vinho caro * 2
Vinhos caros de maior qualidade * 1,5

Obviamente esta versão não tem relação nenhuma com a realidade dos fatos, e muito menos com a realidade Brasileira. Tudo dependerá da categoria do local, da oferta do momento e do bom senso de cada um, na hora de estipular o preço dos vinhos na sua Carta.

Boa escolha a todos.
Simone Ferreira
LCB

domingo, 13 de julho de 2008

O Sommelier

Sommelier,
é o profissional que efetua a análise organoléptica das bebidas a fim de avaliar a tipologia, a qualidade, as características, o potencial de conservação e sobre tudo a correta combinação vinho-comida.
Sommelier
É empregado em numerosas realidades empresariais.
Nos restaurantes se ocupa da seleção dos produtos, em acordo com a direção da estrutura, dos textos da apresentação dos vinhos na carta, da atualização da lista dos vinhos, assim como a gestão da cantina. Na sala do restaurante aconselha os clientes o apropriado vinho para combinar com a preparação do Chef. Cuida do serviço dos vinhos e de todas as bebidas alcoólicas.
O Sommelier não serve água, tarefa esta do garçom.

O Sommelier profissional deve conhecer as principais regiões vinícolas do mundo (enografia), a história do vinho, as técnicas culturais e enológicas, as vinhas (ampelografia), e os vinhos; além disso, não deve negligenciar o conhecimento dos destilados, dos licores, das cervejas, dos principais coqueteis internacionais, da gastronomia e da cozinha.
Os instrumentos do Sommelier:
Além da fundamental preparação técnica e a bagagem de experiência, que cada sommelier deve possuir, existem alguns acessórios que são imprecindíveis e fundamentais, são eles:


Tastevin

O primeiro é o tastevin, hoje quase em desuso como instrumento técnico, mas deve sempre estar presente no pescoço de cada sommelier, no decorrer dos anos, assumiu o valor autêntico do emblema da categoria. Hoje em dia este acessório é utilizado também para informar se um sommelier esta à serviço ou não. Quando está à serviço, o tastevin é posicionado normalmente, quando o sommelier termina o seu turno - ou até mesmo, está descansando – pendura a copa metálica no bolso do paletó: isto significa que aquele sommelier não está momentaneamente, "à serviço".

Saca-rolhas

O instrumento talvez mais importante é o saca rolhas. E com o saca rolhas que o sommelier efetua a abertura da garrafa. O saca rolhas do sommelier deve ser de bolso, de estética sobria, não particularmente vistosa. È dotato de lâmina e dente de apoio para a extração da rolha. Este tipo de saca rolhas está disponível em diversos materiais, mais as características restam sempre as mesmas.

Termômetro

Outro acessório que não pode faltar é o termômetro. Para exaltar a qualidade de um vinho, é imperativo que venha servido na justa temperatura, a qual varia, segundo a tipologia do vinho. Graças ao termômetro (existem os específicos, projetados para o uso enológico), o sommelier é capaz de avaliar se uma garrafa está com a temperatura correta ou não.

Avental

Enfim, o último elemento – não certamente por importância – é o vestuário. Quando exercita as suas funções , o sommelier deve estar vestido segundo o código e a tradição solicitadas pelas associações professionais da categoria (principalmente A.I.S. e F.I.S.A.R.). Segundo a circunstância, o vestuário pode variar, mas sempre respeitando uma regra precisa. O vestuário mais comum é o smoking, mas, em ocasiões particulares, pode resultar em necessário o frac de cerimônia. E em circunstâncias menos formais, pode ser admitido o uso do avental longo – somente de cor preta, combinando com uma camisa branca, sapato, calca preta e papillon, que pode ser preto ou ter a mesma cor do avental.

Até a próxima,
Simone Ferreira
LCB